Atracou na tarde desta segunda-feira
(6), em Macapá, no estado do Amapá, o navio da empresa holandesa Smit, trazendo
os equipamentos que serão usados na operação para retirada do empurrador CXX,
da Bertolini Transportes, que está no fundo do rio Amazonas, no município de
Óbidos, no Pará, desde o dia 2 de agosto.
A previsão da secretaria de segurança
pública do estado do Pará, que acompanha o plano de salvatagem, é de que o
navio chegue à área onde o rebocador afundou entre os dias 11 e 13 de novembro.
Mas, a operação só deve começar por volta do dia 23.
A Smit foi contratada pela
proprietária do rebocador para fazer o içamento da embarcação e o resgate das
vítimas do naufrágio. Desde a madrugada do acidente entre o rebocador e o navio
mercante Mercosul Santos, nove pessoas seguem desaparecidas, sendo sete
tripulantes e dois passageiros.
A empresa holandesa tem experiência
em operações de içamento de embarcações em águas profundas. O plano de
salvatagem foi aprovado pela Marinha e a operação terá todo acompanhamento dos
órgãos de segurança pública.
O acidente
Um comboio formado por um rebocador e
nove balsas da empresa Bertolini afundou no rio Amazonas, próximo ao município
de Óbidos, região oeste do Pará, depois de bater com um navio da Mercosul que
seguia para Manaus, carregado de carga em container.
No rebocador havia 11 pessoas, sendo
9 tripulantes e dois passageiros. Dois tripulantes conseguiram pular da
embarcação antes que ela fosse para o fundo e foram socorridas por um pequeno
barco que passava pelo local.
Sobreviventes
César da Silva e Euclinger Costa
foram os dois sobreviventes do naufrágio. Em conversa com o comandante da
Capitania Fluvial de Santarém, capitão Ricardo Barbosa, Euclinger confirmou que
foi uma embarcação regional que estava nas proximidades do local do acidente
que fez o resgate. Ele disse que quando conseguiram colocá-lo para dentro da
embarcação regional, César da Silva, o outro sobrevivente já se encontrava lá.
Pará News
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