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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Taxista dado como desaparecido é preso em quadrilha acusada de dar fuga a bandidos

Eles atuavam em táxis para ajudar na fuga de assaltantes e na logística avisando a chegada da polícia, incluindo o caso do latrocínio de PM em lanchonete

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Na ordem, Jander, Jackson, Cristian, Moisés Luiz, João Paulo e Edercley (Foto: Jander Robson)
Seis homens foram presos pela Polícia Civil, em Manaus, Amazonas, apontados por envolvimento em diversos a crimes na capital e no interior do Estado, dentre eles o latrocínio do policial militar Marcelo Chaves de Souza, morto a tiros após reagir a um assalto em uma lanchonete no último dia 28 de outubro, no bairro Cidade Nova, na Zona Norte. Entre os presos está um taxista dado como desaparecido na cidade.

Os presos foram identificados como o taxista Edercley de Souza Neves, 29, o “Magrelo” – dado como desaparecido desde o dia 3 de novembro; João Paulo Ferreira Quaresma, 33, o “Beira”; Moisés Luiz Pereira do Vale, 35, o “Boizinho”; Cristian José Trindade Serra, 26, o “Bala”; Jackson da Costa Caldeira, 30, o “Parazinho”; e Jander Rocha de Souza, 39, o “Porco”.

Na ordem, Jander, Jackson, Cristian, Moisés Luiz, João Paulo e Edercley (Foto: Jander Robson)
De acordo com a Polícia Civil, eles faziam parte da mesma quadrilha de Leonardo William Melo Silva, Jorge Luis Carvalho Martins e Pablo Yuri Pimentel Rocha, também acusados de participar do latrocínio do PM. Conforme informações repassadas pelo delegado Guilherme Torres, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), eles atuavam tanto em táxis para ajudar na fuga de assaltantes como na logística avisando a movimentação do local e a chegada da polícia, incluindo o caso do latrocínio de PM em lanchonete.

“Essa quadrilha já vinha sendo investigada há cerca de seis meses pela prática de roubos na cidade e no interior. No dia da morte do policial, todos, com exceção de Jander, estavam nas redondezas da lanchonete e deram o aval para os três dizendo que a ‘barra estava limpa’”, destacou. Conforme o delegado, Edercley atuava na fuga; João Paulo “Beira” atuava na logística; Moisés Luiz “Boizinho” na fuga e logística; Cristian “Bala” na fuga e logística; Jackson “Parazinho” atuava como líder e também na fuga; e Jander “Porco” atuava como líder.

Além do latrocínio ao PM, os suspeitos também participaram do roubo a um frigorífico dois dias após a morte do policial, ocasião em que levaram a quantia de R$ 110 mil. “Neste roubo só não participaram os três envolvidos no latrocínio”, disse o delegado Guilherme Torres. No roubo ao figrorífico participaram Jackson “Parazinho” como líder; Moisés Luiz “Boizinho”; Cristian “Bala”; Edercley “Magrelo”, além dos foragidos “Cobrinha” e “Bad Boy”.

Os delegados Guilherme Torres e Paulo Benelli do DRCO durante coletiva (Foto: Jander Robson)
A quadrilha, de acordo com a Polícia Civil, cometia crimes em várias zonas de Manaus e contavam com mais dois integrantes foragidos, identificados apenas como “Cobrinha” e “Bad Boy”. Ambos estão sendo procurados. Todos os seis homens presos irão responder pelos crimes de latrocínio e roubo majorado. Além disso, um dos líderes, o Jander  “Porco”, tem quatro condenações na Justiça do Amazonas. Todos serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irão permanecer à disposição da Justiça.

Com os infratores ainda foram apreendidos quatro táxis, dentre eles, um de marca Toyota, modelo Etios de placas PHN-2041; um modelo Gol de placas PHL-8778; um Fiat Siena de placas OAB-5210, e outro Fiat Siena de placas JXN-2362. Os veículos eram utilizados por eles para praticar os delitos. Durante as diligências também foi apreendido dinheiro e celulares.

Veículos usados pela quadrilha para cometer os crimes em Manaus (Foto: Divulgação/Polícia Civil)





A Crítica


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