A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está
recebendo sugestões públicas sobre a concessão dos 976 quilômetros da BR-163,
de Sinop ao porto de Miritibuba, no Pará, anunciada em janeiro. A autarquia
apontou que elas podem ser enviadas por meio de formulário disponível em seu
site ou via correspondência, até 1º de agosto e serão utilizadas na elaboração
de estudos dos projetos pelas empresas interessadas.
A ANTT já informou que
estudos iniciais feitos pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) já
indicam as melhorias mínimas a serem concedidas, como duplicação das vias,
retornos, vias marginais, interseções, contornos, passarelas e iluminação. O
edital de chamamento foi publicado em fevereiro, considerado pontos com
demanda, relacionada às contagens de tráfego volumétricas e classificatórias;
pesquisas de origem e destino e preferência declarada; projeção da demanda. O
leilão ainda não foi definido, mas a empresa que vencer será obrigada a
realizar melhorias e conservar o trecho.
Sindicatos e associações que
representam o setor produtivo, por exemplo, devem manifestar posicionamentos em
relação a concessão para empresa da iniciativa privada administrar este trecho
que, quando totalmente pavimentado, reduzirá em aproximadamente 30% o frete do
transporte de grãos, carne, madeira e demais produtos via porto paraense. A BR-163,
do Nortão ao Pará, vem sendo asfaltada nos últimos três anos. Dos 976
quilômetros, estima-se que 65% estejam pavimentados. Ainda falta construir
diversas pontes de concreto. As obras foram divididas em 'lotes' com a
empreiteiras e o Exército fazendo a pavimentação. Os cronogramas de conclusão
feitos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não
se cumpriram. O último é que o asfaltamento fique pronto em 2015.
Conforme Só
Notícias já informou, o anúncio sobre a concessão da BR-163 em Mato Grosso
aconteceu poucos meses depois do leilão de outros 800 quilômetros entre Sinop e
Mato Grosso do Sul. A Odebrecht S/A arrematou o trecho com tarifa do pedágio de
R$ 0,02638 por quilômetro (ou R$ 2,638 para 100 quilômetros rodados), deságio de
52,03% em relação ao teto de R$ R$ 0,055.
A concessionária Rota do Oeste,
empresa da Odebrecht e responsável pela duplicação da BR-163, quer encerrar os
trabalhos em 453 quilômetros no prazo de cinco anos. A estimativa foi apontada
nas recomendações feitas ao usuários, com o início dos trabalhos no início do
mês, entre o perímetro urbano de Rondonópolis até o terminal multimodal da
América Latina Logística. Este trecho compreende cerca de 22 quilômetros de
traçado. Ao mesmo tempo, é pretendido acelerar os trabalhos de recuperação nos
trechos entre o Posto Gil e Nova Mutum e também no contorno da rodovia em
Cuiabá.
Só Notícias
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