O
assassinato era a principal linha de investigação da Polícia Civil. Segundo a
delegada-geral Cristina Menezes, a jornalista foi morta por asfixia na
madrugada do dia 23 de março, após ter chegado de uma festa com o companheiro.
“A conclusão é que de fato o companheiro dela a matou,
esquartejou o corpo e carregou as partes para o local do prédio onde o corpo
foi encontrado. Logo depois, se suicidou”, afirmou a delegada.
As ‘provas técnicas’ confirmam, também, que a serra e a faca
encontradas no apartamento onde os dois moravam foram utilizadas no crime. “Ele
usou serras, a porta do guarda-roupa para serrá-la em cima, e encontramos
grande parte desses objetos na casa dele. Inclusive o balde onde ele carregou o
corpo e que aparece nas filmagens do prédio vizinho”, completou a delegada.
No entanto, o exame toxicológico não revela vestígios de drogas
ou de algum medicamento que pudesse ter dopado a jornalista antes do
assassinato.
Os dois foram encontrados mortos na manhã do dia 27, no
condomínio onde moravam juntos no bairro da Cohab, em São Luís, Maranhão.
O corpo de Dahlia foi achado já em estado de putrefação, envolto
em uma rede e dentro de um saco, na lixeira do condomínio, enquanto Raphael foi
encontrado enforcado e pendurado em uma corda.
Jornal Pequeno
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