Mesmo
as autoridades de saúde de Vilhena, Rondônia, garantindo que não há um surto do vírus H1N1
(causador da gripe suína) na cidade, o pânico se alastrou entre a população.
Desde ontem, os postos de saúde começaram a ficar lotados de pessoas
interessadas em tomar a vacina contra a doença.
O movimento começou após a divulgação de mortes
confirmadas de pacientes internados no Hospital Regional. Apesar dos óbitos, a
direção da unidade garante que o vírus não se espalhou.
Hoje mesmo, o próprio secretário de Saúde, Vivaldo Gomes, concedeu entrevista coletiva para tentar tranqüilizar a população. Ao FOLHA DO SUL ON LINE, ele reafirmou que não há motivos para apavoramento. “Os pacientes que apresentavam sintomas do H1N1 no Regional foram tratados com os devidos cuidados. Não houve transmissão do vírus”, explicou.
Mas, alheios a explicações lógicas, homens, mulheres, idosos, crianças e até indígenas continuam abarrotando os postinhos. O mais lotado hoje era o João Luiz, no centro da cidade, onde pessoas se espremiam em busca de imunização contra a gripe suína.
A maioria voltou sem a vacina, pois as 17.100 doses que vieram para a cidade, enviadas pelo Ministério da Saúde, já acabaram. O produto, aliás, era destinado a um público específico: idosos, gestantes, menores de 5 anos e pacientes com vulnerabilidade.
O site descobriu que não há previsão para que novas doses cheguem a Vilhena. “O Ministério da Saúde só manda um novo lote se houve uma epidemia. Por enquanto, não há sequer surto da doença”, disse um servidor do Setor de Epidemiologia.
Folha do Sul
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