Os policiais suspeitos de estuprar
uma mulher dentro da uma viatura do Programa Ronda no Bairro no último sábado
(21), se apresentaram na Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública
do Amazonas (SSP-AM), na tarde desta terça-feira (24).
William Santos Reis e Elton
Aparício de Oliveira se dirigiram à Corregedoria-Geral por volta das 13h, onde
foram ouvidos. Eles tiveram as armas apreendidas e foram afastados das ruas.
Durante o curso das investigações, eles cumprirão serviços administrativos, a
disposição do Comando Geral da Polícia Militar.
A Corregedoria-Geral já
abriu uma Sindicância Disciplinar Militar para apurar administrativamente a
denúncia de estupro. Caso o envolvimento dos policiais seja comprovado, eles
devem ser expulsos da corporação, já que ambos possuem menos de 10 anos de
serviço.
Também foi aberto um
Inquérito Penal Militar que já tramita na Auditoria Militar da Justiça
Estadual, que apura a denúncia do crime de estupro.
O caso
Dois soldados da Polícia
Militar são considerados procurados pela Corregedoria da Secretaria de
Segurança Pública (SSP), desde o último sábado (21), por suspeita de estuprar
uma mulher dentro da viatura do Programa Ronda no Bairro, no São Francisco, na
Zona Sul.
A vítima estava dentro de
um veículo com o namorado, no último sábado. O casal foi abordado pelos
policiais que mandaram que eles saíssem do carro. Um dos PMs mandou o namorado
dela embora e pediu que a mulher sem nenhuma acusação, entrasse na viatura, Os
PMs teriam obrigado a vítima a manter relações sexuais dentro da viatura da
polícia.
Após o crime, eles deixaram
a mulher em outra rua no mesmo bairro. Ela foi encaminhada para o Instituto
Medico Legal (IML), na Zona Norte, onde foi confirmado o abuso sexual por meio
de exame de corpo de delito e conjunção carnal.
De acordo com o
comandante-geral da PM, coronel Almir David, o crime é grave e está sendo
apurado com rigor pela corporação. Ele foi enfático ao que dizer que os PMs
serão expulsos tão logo seja oficializada a comprovação do crime na SSP.
David ressaltou que os
policias negaram o crime, mas entraram em contradição ao serem questionados
sobre o que ocorreu na ocasião e porque colocaram a mulher na viatura se não
houve ocorrência. Para David, eles agiram de forma incorreta desde o começo da
abordagem, uma vez que sequer relataram uma possível ocorrência ou encaminharam
a mulher ao DIP.
A Crítica
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