O Banco
Central (BC) lançou nesta quarta (11), o aplicativo Dinheiro Brasileiro, que fornece
informações sobre os elementos de segurança do real. Também foi lançada a nova
versão do aplicativo Câmbio Legal, que localiza pontos de compra e venda de
moeda estrangeira. Os aplicativos para celular e tablet estão disponíveis em
português, inglês e espanhol e podem ser baixados gratuitamente na App Store e
na Google Play Store.
Para usar o aplicativo
Dinheiro Brasileiro é preciso aproximar a cédula da câmera do aparelho. O
aplicativo indica onde ficam os elementos de segurança para que a população
brasileira ou turista estrangeiro possa verificar se a nota testada é verdadeira.
Segundo o BC, a ideia é que o próprio usuário faça a verificação em caso de
dúvida, pois o aplicativo não tem a capacidade, nem a finalidade, de verificar
automaticamente a autenticidade das notas.
Segundo o chefe do
Departamento do Meio Circulante, João Sidney Figueiredo Filho, esse tipo de
iniciativa segue uma tendência internacional. Há aplicativos como esse no
México, no Japão e na zona do euro. “Achamos por bem trazê-lo para o Brasil,
aproveitando o momento em que turistas vêm para a Copa do Mundo”, disse.
Este ano, até maio, foram
recolhidas 132,3 mil notas de real falsificadas. A de R$ 100 da segunda família
foi a mais copiada, com 37,7 mil unidades. A orientação do BC para quem recebeu
uma cédula falsificada, sem perceber, é entregá-la a um banco.
Hoje, o BC também divulgou
a nova versão do aplicativo Câmbio Legal, criado no ano passado. A ferramenta
para dispositivos móveis, que localiza pontos de compra e venda de moeda
estrangeira, tem agora novas funcionalidades. O aplicativo permite a identificação
de 13 mil pontos de atendimento cadastrados, sendo que desse total, 10 mil são
caixas eletrônicos. Esses dados de pontos de atendimento são atualizados pelas
próprias instituições financeiras.
O aplicativo também faz a
conversão de mais de 160 moedas diferentes e mostra o histórico das cotações.
Outra novidade é que o usuário pode consultar o Valor Efetivo Total (VET)
cobrado nas operações de câmbio nas instituições desejadas. O VET reúne, em um
único indicador, a taxa de câmbio, o tributo incidente e as tarifas
eventualmente cobradas.
O VET, no entanto, é
baseado na média de valor oferecido pela instituição financeira com dados do
mês anterior. Ou seja, não é exatamente o valor que será cobrado do cliente na
hora da compra da moeda. Entretanto, o chefe adjunto do Departamento de
Regulação Prudencial e Cambial do BC, Augusto Ornelas Filho, considera que a
informação serve de referência para quem vai comprar ou vender a moeda no banco
ou na casa de câmbio. “[Isso] não dá garantia para o cliente que for ao banco,
mas ele vai ter a referência para argumentar.”
A Crítica
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