Crianças e adolescentes estavam entre os 29 escravizados
Arte: Yasmim Bitar - Ascom - MPF/PA sobre foto de Leonardo Sakamoto disponível no site http://trabalhoescravo.org.br |
O Ministério Público Federal (MPF), denunciou à Justiça um comerciante e
um agricultor por crime de submissão de 29 pessoas a condições semelhantes às
de escravos no município de Medicilândia, no sudoeste paraense. O flagrante foi
realizado em 2013 pelo grupo especial de fiscalização móvel do Ministério do
Trabalho. Caso condenados, os acusados estão sujeitos a penas de até oito anos
de reclusão e multa, que podem ser aumentadas em mais quatro anos porque o
crime também foi cometido contra crianças e adolescentes.
Das 29 pessoas flagradas em situação de submissão a condições
semelhantes às de escravos, 12 tinham entre 5 e 16 anos e três eram
adolescentes menores de 18 anos. As vítimas trabalhavam no manuseio e colheita
do cacau. Usavam facões, podões e outros instrumentos cortantes, e eram
submetidos diariamente a fazer movimentos repetitivos e a carregar cargas
superiores a 30 quilos.
Às condições degradantes de trabalho se somavam o impedimento de saída
do lugar e a omissão de direitos trabalhistas.
Ação do MPF - “Os
trabalhadores, incluindo menores, realizavam as tarefas de roço, desbrotamento,
retirada de árvores caídas, colheita, secagem, ensacamento, adubação, aplicação
de inseticidas e herbicidas, despiolhamento, poda e entrega da colheita, ou
seja, todas as etapas do manuseio com o fruto”, relata o MPF na ação.
Toda a produção era vendida a um dos denunciados, registra o MPF. O
relatório do grupo especial de fiscalização móvel aponta que esse acusado
mantinha a prática fazia mais de quatorze anos, e que ele era responsável pela
pesagem das amêndoas e divisão das cotas, com os respectivos pagamentos, e pelo
controle de toda a estrutura necessária para o cultivo do cacau, como máquinas
roçadeiras, trator, estufa etc.
Também era esse denunciado quem decidia quanto à necessidade de compra
de insumos, como adubo e defensivos agrícolas, e descontava do pagamento das
vítimas parte dos valores referentes às compras desses produtos.
O segundo denunciado ficava com a divisão das tarefas, com o cultivo do
cacau e fiscalização do processo produtivo e também realizava o trabalho de
manuseio e cultivo de fruto junto com seu filho e genro.
Além das condições inadequadas em que os trabalhadores encontravam-se,
as instalações e moradia não possibilitavam acesso a água potável e a condições
sanitárias mínimas, com relatos de que “quando outras propriedades faziam uso
de agrotóxicos, era comum a ocorrência de diarreia e dores de cabeça nos
trabalhadores, pois estes produtos se misturavam a água que era consumida por
todos”.
Numeração processual não disponível na data de divulgação desta notícia.Ministério Público Federal no Pará
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