Vítimas morreram em casa, no Residencial Primavera,
em Goiânia. Conforme testemunhas, uma pessoa os chamou no portão, entrou e cometeu
o crime.
Camila Edna Silveira de Oliveira e Mário Silva de Moura foram mortos a tiros (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera) |
izinhos de
Camila Edna Silveira, de 28 anos, e Mário Silva de Moura, de 26 anos, ouviram a
mulher pedir para que criminoso não atirasse contra eles, na noite de domingo
(17). O casal foi morto a
tiros, no Residencial Primavera, em Goiânia.
Segundo os
vizinhos contaram ao G1, após os gritos
de Camila, foi possível ouvir os disparos.
"Ela
gritava muito. Dizia: ‘Não faz isso, não faz isso’, disse uma vizinha de 43
anos, que preferiu não se identificar.
Moradores da
rua também viram o autor dos disparos fugir em um carro branco. Outra vizinha,
também de 43 anos, relata que foi a primeira a se aproximar do casal. Ao ver
que Mário já estava morto, ela pegou na mão de Camila e orou. "Pedia a
Deus que desse vida a ela, pedi que ela sobrevivesse. Ela estava suspirando
ainda", contou.
A moradora
conta que possui conhecimentos de enfermagem e, por isso, virou o corpo de
Camila de lado para que não engasgasse. Em seguida, vizinhos chamaram as
equipes de socorro, mas a jovem acabou morrendo. "Primeiro, vi o tiro no
rosto. Depois que passei a mão no corpo, vi o tiro no abdômen, e quase não
estava sangrando. Ali, notei que teve uma hemorragia interna", relatou.
Após o crime,
vizinhos se dizem assustados. "Nunca tinha visto nada assim. Todo mundo é
amigo aqui na rua", afirmou outra vizinha.
Vizinha, de 43 anos, contou que ouviu Camila Edna pedindo para não ser morta (Foto: Paula Resende/G1) |
O crime ocorreu
por volta das 23h de domingo. Testemunhas disseram à polícia que um homem os
chamou no portão, entrou e efetuou os disparos. Mário foi baleado dentro de
casa. Já Camila tentou escapar, mas foi atingida quando estava na calçada.
Segundo
parentes, Camila é natural de Estreito (MA). Já Mário nasceu em Palmeiras do
Tocantins (TO). Ambos devem ser velados, no início da noite, em uma igreja do
Setor Vera Cruz, em Goiânia.
Investigação
O delegado
Dannilo Proto, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH),
esteve no local do duplo homicídio para colher as primeiras informações. Ele
disse que o casal não tinha antecedentes criminais. Até o momento, foram
traçadas duas linhas de investigação.
"Um homem,
supostamente conhecido do casal, entrou na casa. Eles conversaram por alguns
minutos e houve os disparos. Inicialmente, trabalhamos com as hipóteses de
crime passional ou acerto de contas", informou o delegado ao G1.
Testemunhas disseram que o autor dos
disparos fugiu com uma mulher em um carro branco que estava estacionado na
porta da residência das vítimas. “Saiu de marcha ré em um carro, um
[Volkswagen] Jetta branco. É um casal”, disse uma vizinha que preferiu não se
identificar.
Ela contou
ainda que o casal morava no local há cerca de dois meses: “Ela trabalhava de
contadora. Ele, em uma farmácia. É menino de caminhada de igreja. Eles acabaram
de comprar essa casa, reformaram ela. Estavam muito felizes”.
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