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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Pará sangrento: 36 homicídios em apenas três dias

Foi mais um final de semana que as autoridades competentes do Pará terão a obrigação de explicar. Por outro lado, a dor enlutou mais 36 famílias, sendo 9 em Belém e as demais vítimas da violência no interior do Pará. Esse foi o número de assassinatos entre a madrugada de sexta e a noite de ontem. Detalhe: até agora nenhum autor dos crimes foi preso.

Dentre as mortes violentas, destacamos a que foi vítima um vendedor identificado como Adalberto Ferreira da Silva, de 54 anos, morto a tiros dentro do carro que dirigia, na manhã de ontem, no município de Cametá, nordeste paraense.
O crime aconteceu no ramal que dá acesso à localidade Vila do Carmo, conhecido como ramal do Carapajó. O delegado Celso Saldanha foi quem registrou o Boletim de Ocorrência informando que o corpo do vendedor foi encontrado contendo ferimentos causados por tiros.
O tenente coronel Vanderley, comandante da Polícia Militar de Cametá, informou que um suspeito foi identificado e está sendo procurado. “A suspeita é que o autor desse crime seja da localidade de Bituba. Militares de Vila do Carmo, Curuçambaba e Mocajuba fazem buscas”, informou o oficial PM.
O delegado Celso Saldanha trabalha com informações de testemunhas para concluir se o homicídio foi uma execução ou latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
CURUÇÁ
Moradores do pequeno povoado de Livramento no município de Curuçá, também no nordeste do Pará, foram surpreendidos por volta das 15h de sábado (09), com sons de tiros. As balas vitimaram Jó Sousa Costa, de 28 anos, morador da rua nova do Livramento.Testemunha sinformaram que depois dos tiros viram dois desconhecidos fugindo em uma motocicleta. O corpo foi encontrado em uma poça de sangue.
REMOÇÃO
O investigador João Bosco de Araújo, que estava de serviço na delegacia de Curuçá, foi até o local e acionou a perícia do Instituto de Criminalística de Castanhal para a remoção do corpo.Embora fosse morador da vila do Livramento, ninguém soube informar se a vítima estava sendo ameaçada de morte.
Para os moradores, os criminosos que usavam capacetes também não foram reconhecidos. O caso está sendo investigado por policiais civis.



O Impacto /JR Avelar(Diário do Pará)


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