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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

'NYT': Membros de tribo da Amazônia são dados como mortos no Brasil

Jornal diz que dez índios foram mortos por mineradores, de acordo com a Funai


Eles eram membros de uma tribo "isolada" situada ao longo do rio em uma parte remota da Amazônia. Então, parece, que eles tiveram a má sorte de encontrar com mineradores de ouro, diz a matéria publicada nesta segunda-feira (11) pelo The New York Times.

Segundo a reportagem promotores federais no Brasil abriram uma investigação sobre o massacre de cerca de 10 membros da tribo, tendo como prova ameaças a grupos indígenas que estão em ascensão no país.
A agência brasileira de assuntos indígenas, Funai, disse que apresentou uma queixa ao Ministério Público no estado do Amazonas depois que os mineiros de ouro foram a um bar na fronteira com a Colômbia e se gabaram dos assassinatos. Eles brandiram uma pá demão de escultura quando disseram que vieram da tribo, disse a agência.
"Foi uma conversa de bar", disse Leila Silvia Burger Sotto-Maior, coordenadora da Funai para tribos não contactadas e recentemente contactadas. 
"Eles até se vangloriaram de cortar os corpos e jogá-los no rio".
Os mineiros, disse ela, alegaram que "eles tinham que matá-los ou seriam mortos".
"Há muita evidência, mas precisa ser comprovada", disse ela.
O promotor encarregado do caso, Pablo Luz de Beltrand, confirmou que uma investigação havia começado, mas disse que não poderia discutir os detalhes do caso enquanto estava em andamento
O promotor encarregado do caso, Pablo Luz de Beltrand, confirmou que uma investigação havia começado, mas disse que não poderia discutir os detalhes do caso enquanto estava em andamento. Ele disse que o episódio teria ocorrido no Vale de Javari - a segunda maior reserva indígena no Brasil - no remoto oeste.
O promotor encarregado do caso, Pablo Luz de Beltrand, confirmou que uma investigação havia começado, mas disse que não poderia discutir os detalhes do caso enquanto estava em andamento
Times acrescenta que Beltrand afirmou ser o segundo episódio que ele estava investigando este ano. O primeiro assassinato de índios não contactados na região ocorreu em fevereiro, e esse caso ainda está aberto. "Foi a primeira vez que tíivemos esse tipo de caso nesta região", disse ele em uma entrevista por telefone. "Não é algo que estava acontecendo antes".
Survival International, um grupo mundial de direitos indígenas, advertiu que, dado os pequenos tamanhos das tribos amazônicas isoladas, esse último episódio poderia significar que uma porcentagem significativa de um grupo étnico remoto foi aniquilado.
"Se a investigação confirmar os relatórios, será mais um massacre genocida resultante diretamente do fracasso do governo brasileiro em proteger tribos isolados - algo garantido na Constituição", disse Sarah Shenker, uma ativista sênior com o grupo de direitos humanos.
Sob o presidente do Brasil, Michel Temer, o financiamento para assuntos indígenas foi reduzido. Em abril, a Funai fechou cinco das 19 bases que ela usa para monitorar e proteger tribos isolados, e reduziu o pessoal em outros. As bases são usadas para prevenir invasões por madeireiros e mineiros e para se comunicar com tribos recentemente contactadas.
Três dessas bases estavam no Vale de Javari, que é conhecida como Fronteira isolada e acredita-se que seja o lar de mais tribos não contactadas do que em qualquer outro lugar da Terra. Aproximadamente 20 das 103 tribos não contactadas registradas no Brasil estão no Vale.
"Tivemos problemas com os governos anteriores, mas não assim", disse Sotto-Maior, coordenadora da Funai.

O promotor encarregado do caso, Pablo Luz de Beltrand, confirmou que uma investigação havia começado, mas disse que não poderia discutir os detalhes do caso enquanto estava em andamento
Times acrescenta que Beltrand afirmou ser o segundo episódio que ele estava investigando este ano. O primeiro assassinato de índios não contactados na região ocorreu em fevereiro, e esse caso ainda está aberto. "Foi a primeira vez que tíivemos esse tipo de caso nesta região", disse ele em uma entrevista por telefone. "Não é algo que estava acontecendo antes".
Survival International, um grupo mundial de direitos indígenas, advertiu que, dado os pequenos tamanhos das tribos amazônicas isoladas, esse último episódio poderia significar que uma porcentagem significativa de um grupo étnico remoto foi aniquilado.
"Se a investigação confirmar os relatórios, será mais um massacre genocida resultante diretamente do fracasso do governo brasileiro em proteger tribos isolados - algo garantido na Constituição", disse Sarah Shenker, uma ativista sênior com o grupo de direitos humanos.
Sob o presidente do Brasil, Michel Temer, o financiamento para assuntos indígenas foi reduzido. Em abril, a Funai fechou cinco das 19 bases que ela usa para monitorar e proteger tribos isolados, e reduziu o pessoal em outros. As bases são usadas para prevenir invasões por madeireiros e mineiros e para se comunicar com tribos recentemente contactadas.
Três dessas bases estavam no Vale de Javari, que é conhecida como Fronteira isolada e acredita-se que seja o lar de mais tribos não contactadas do que em qualquer outro lugar da Terra. Aproximadamente 20 das 103 tribos não contactadas registradas no Brasil estão no Vale.
"Tivemos problemas com os governos anteriores, mas não assim", disse Sotto-Maior, coordenadora da Funai.


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