Sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança
estabelecem proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitam
importações de petróleo.
Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte (Foto: Reuters/KCNA) |
A Coreia do Norte rejeitou nesta
terça-feira (12), uma resolução do Conselho de Segurança da
ONU que impôs sanções mais rígidas a Pyongyang, e disse que os
Estados Unidos enfrentarão em breve "a maior dor" que já sentiram.
O embaixador
norte-coreano, Han Tae Song, disse à Conferência de Desarmamento promovida pela
ONU, em Genebra: "O regime de Washington disparou um confronto político,
econômico e militar, está obcecado com o jogo selvagem de reverter o
desenvolvimento de força nuclear pela Coreia do Norte, que já atingiu a fase de
finalização".
O Conselho de
Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs por unanimidade sanções
contra a Coreia do Norte na segunda devido ao sexto e mais poderoso teste
nuclear do país, em 3 de setembro, estabelecendo uma proibição às exportações
de produtos têxteis do país e limitando as importações de petróleo.
O embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, e a embaixadora dos EUA, Nikki Haley, levantam as mãos durante votação de novas sanções contra a Coreia do Norte na sede do Conselho de Segurança da Onu, em Nova York, na segunda-feira (11) (Foto: Drew Angerer/Getty Images/AFP) |
Foi a nona resolução de sanções
aprovada por unanimidade pelo conselho de 15 membros desde 2006 sobre os
programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte. Os Estados Unidos
atenuaram um primeiro esboço de resolução mais rígido para ganhar o apoio de
China e Rússia, aliadas de Pyongyang.
"Minha
esperança é que o regime ouvirá a mensagem em alto e bom som e escolherá um
caminho diferente", disse o embaixador de desarmamento dos Estados Unidos,
Robert Woods, no fórum em Genebra, nesta terça.
Ameaças
No domingo
(10), o governo norte-coreano divulgou um comunicado com novas ameaças aos
Estados Unidos, justamente porque Washington havia pedido que a votação de
novas sanções fosse realizada na segunda.
Em texto
reproduzido pela agência oficial KCNA, o ministério norte-coreano das Relações
Exteriores advertia que se Washington "aplicar esta resolução ilegal sobre
um endurecimento das sanções, a Coreia do Norte garantirá que os Estados Unidos
paguem o preço".
"As
medidas que adotarão vão causar aos Estados Unidos o maior dos sofrimentos e
dores de toda a sua história".
"O mundo
será testemunha de como a Coreia do Norte dobra os gângsteres americanos
lançando uma série de ações mais duras do que se possa imaginar".
G1/Mundo
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