A
ditadura comunista só permite que eles usem redes, linhas ou arpões
Pescador na Praia de Santa Luzia, região de Camaguey, em Cuba: sem poder usar barcos (Antonio Milena/VEJA) |
Cercada por mar, a ilha
de Cuba tem um
fenômeno peculiar: vilas de pescadores sem
embarcação alguma.
Na
Praia de Santa Luzia, perto da cidade de Camaguey, eles só podem trabalhar com
redes, linhas ou arpões. Uma pequena fortaleza militar se ergue no meio da
praia. No seu topo, homens com binóculos vigiam o tempo todo a areia. Se alguém
aparecer com qualquer coisa que flutue, é imediatamente interrogado.
A
razão para isso é um tanto óbvia: se os cubanos tivessem barcos, ninguém ficava
vivendo na ditadura comunista.
Todos iriam para Miami.
Quando
um restaurante em Havana oferece peixe no cardápio, provavelmente se trata de
um que foi importado por alguma empresa ligada aos militares. O preço é sempre
proibitivo para os cubanos. A quantidade que os pescadores conseguem retirar do
mar é pequena e se destina ao consumo próprio.
Sem
peixe na mesa, os cubanos praticamente só tem como fonte de proteína porco, e
algum frango.
Veja
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