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sábado, 16 de setembro de 2017

Homem é condenado por estuprar os filhos e transmitir pela internet

A pena estipulada foi de 57 anos em regime fechado por crimes relacionados à pedofilia pela web e abusos sexuais
A família vivia ao lado de uma creche no bairro Embaré, em Santos. (Foto: Reprodução Google Maps)
Um homem foi condenado por estuprar os filhos e transmitir os crimes pela internet - uma menina de um ano e meio e um menino de dez-, em Santos, litoral de São Paulo. José Cleonildo de Brito foi sentenciado pela Justiça a 57 anos de prisão pelo crime de pedofilia pela web e estupro.

Segundo as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, o homem estuprou os filhos, gravou e compartilhou em chats de conversa. Além dos vídeos de abuso, ele também filmava e tirava fotos das crianças nuas, com close nas partes íntimas. Imagens e vídeos foram apreendidos como provas da violação, durante as duas vezes que agentes da PF estiveram na casa com mandado de busca e apreensão. A 5ª Vara Federal, responsável pelo caso, categorizou  os conteúdos como repulsivos e abomináveis.  
Sua defesa tentou alegar insanidade mental, mas submetido a exames foi comprovado que ele deve responder criminalmente pelos seus atos, pois sempre soube o que fazia, mesmo alegando não lembrar de nada. O criminoso também disse  que mandou o computador para o conserto e ele teria voltado de lá com os arquivos de pedofilia, entretanto, não teve como comprovar e acabou admitindo que baixava e compartilhava os arquivos.
Pelos estupros de vulneráveis foi condenado a 36 anos de reclusão e pelos delitos de pedofilia pela internet foram acrescentados 21 anos a sua pena, totalizando em 57 anos.
A família vivia ao lado de um creche no bairro Embaré, onde a esposa é auxiliar de limpeza. Já Cleonildo realizava serviços de transporte em carros pequenos, sua microempresa era chamada “Carreto do Padre”.
Investigações
Após denúncia de que Cleonildo divulgava fotografias e vídeos de sexo explícito com crianças e adolescentes na web, a polícia foi pela primeira vez em 30 de junho de 2015 até sua casa e recolheu computador, notebook e câmera digital para análise. Com o material foram comprovadas as suspeitas.
Posteriormente, foram descobertos três estupros cometidos e que motivaram para uma segunda busca em 21 de janeiro de 2017. Neste dia foram levados pen drives, celulares e um tablet. Nos arquivos foram encontrados mais arquivos de pedofilia e a prova dos estupros. Ainda, de acordo com os investigadores, ele mantinha sete perfis de Skype para trocar fotos e vídeos com outros pedófilos.



Ric Mais


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