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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Pirata é morto em troca de tiros com policiais no Pará

Criminoso integrava uma quadrilha que há algum tempo aterrorizava os moradores de áreas ribeirinhas da cidade

Foto: Segup
No início da manhã de hoje, 7 de setembro, morreu em troca de tiros com policiais civis e militares, um “pirata” conhecido pelo apelido de "Rico". Segundo o Grupamento Fluvial da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, o criminoso integrava uma quadrilha que há algum tempo aterrorizava os moradores de áreas ribeirinhas da cidade de Igarapé- Miri, localizada na região Guajarina, no Pará.

Rico estaria na companhia de Joso e Bena, irmãos e comparsas nas ações de pirataria. Dias antes, um disparo foi efetuado contra uma lancha da Companhia Fluvial, utilizada nas buscas para localização do grupo. O projetil perfurou o casco e acabou se alojando em uma touca localizada no bolso de um policial militar, que não chegou a ser ferido.
Rico teria sido alvejado no revide dos policiais. As buscas foram iniciadas no início deste mês, após denúncias anônimas feitas pelo Disque-Denúncia 181. O grupo estava escondido numa área às proximidades do rio Japiim. Joso e Bena conseguiram fugir do cerco de hoje. Apesar de ser levado ao hospital policial de Igarapé- Miri, Rico não resistiu ao ferimento. O corpo foi encaminhado para a unidade de Abaetetuba do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”.
Na ação contra a pirataria em Igarapé-Miri, foi montada uma força-tarefa composta por agentes da Delegacia de Polícia Fluvial, Companhia Fluvial da Polícia Militar, Polícia Ambiental e Grupo Tático Operacional da PM, que realizava rondas em áreas ribeirinhas de rios como Samaúma, Pindobal e São Lourenço. Essas áreas estavam sendo abandonadas pelos moradores devido a ação dos piratas. Assaltos a embarcações, às residências e até homicídios estão na relação dos crimes praticados por Rico e demais integrantes da organização criminosa.
“Estamos atuando para trazer a paz a esses moradores, observamos a saída deles por conta das ações desses criminosos, mas garantimos a resposta devida e sabendo que o trabalho de combate aos piratas vai continuar”, disse o delegado Arthur Braga, titular da Delegacia de Polícia Fluvial.
Apreensão
Nas residências dos criminosos, os policiais encontraram muitos produtos de roubo como lancha, roupas, eletrodomésticos como televisões e até louças.




ORM


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