Criminoso integrava uma quadrilha que há algum tempo aterrorizava os
moradores de áreas ribeirinhas da cidade
Foto: Segup |
No início da manhã de hoje, 7 de setembro, morreu
em troca de tiros com policiais civis e militares, um “pirata” conhecido pelo
apelido de "Rico". Segundo o Grupamento Fluvial da Secretaria de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social, o criminoso integrava uma
quadrilha que há algum tempo aterrorizava os moradores de áreas ribeirinhas da
cidade de Igarapé- Miri, localizada na região Guajarina, no Pará.
Rico
estaria na companhia de Joso e Bena, irmãos e comparsas nas ações de pirataria.
Dias antes, um disparo foi efetuado contra uma lancha da Companhia Fluvial,
utilizada nas buscas para localização do grupo. O projetil perfurou o casco e
acabou se alojando em uma touca localizada no bolso de um policial militar, que
não chegou a ser ferido.
Rico
teria sido alvejado no revide dos policiais. As buscas foram iniciadas no
início deste mês, após denúncias anônimas feitas pelo Disque-Denúncia 181. O
grupo estava escondido numa área às proximidades do rio Japiim. Joso e Bena
conseguiram fugir do cerco de hoje. Apesar de ser levado ao hospital policial
de Igarapé- Miri, Rico não resistiu ao ferimento. O corpo foi encaminhado para
a unidade de Abaetetuba do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”.
Na
ação contra a pirataria em Igarapé-Miri, foi montada uma força-tarefa composta
por agentes da Delegacia de Polícia Fluvial, Companhia Fluvial da Polícia
Militar, Polícia Ambiental e Grupo Tático Operacional da PM, que realizava
rondas em áreas ribeirinhas de rios como Samaúma, Pindobal e São Lourenço.
Essas áreas estavam sendo abandonadas pelos moradores devido a ação dos
piratas. Assaltos a embarcações, às residências e até homicídios estão na
relação dos crimes praticados por Rico e demais integrantes da organização
criminosa.
“Estamos
atuando para trazer a paz a esses moradores, observamos a saída deles por conta
das ações desses criminosos, mas garantimos a resposta devida e sabendo que o
trabalho de combate aos piratas vai continuar”, disse o delegado Arthur Braga,
titular da Delegacia de Polícia Fluvial.
Apreensão
Nas
residências dos criminosos, os policiais encontraram muitos produtos de roubo
como lancha, roupas, eletrodomésticos como televisões e até louças.
ORM
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