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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Suspeita diz que receberia R$ 500 por morte de cabeleireiro; atirador é identificado


A Polícia Civil apresentou, na manhã desta segunda-feira (11), Gessica Alves Alho, de 24 anos. Ela é uma das envolvidas no assassinato do cabeleireiro João Felipe Oliveira Martins, de 23 anos, ocorrido no dia 30 de agosto deste ano, dentro de um salão de beleza no bairro Vieralves, Zona Centro-Sul de Manaus, Amazonas. Na ocasião, a polícia divulgou a foto e nome do atirador, Diego Sabino de Araújo, que está foragido.


Sem apresentar arrependimento, Gessica conversou com os jornalistas presentes e contou detalhes do crime. Ela relatou que não conhece Diego e que apenas recebeu uma ligação anônima com uma proposta de ganhar R$ 500 para acompanhar o atirador até o salão. Ela teria que ir ao local e procurar João, onde ganharia uma promoção que era oferecida pelo estabelecimento.
“Eu precisava do dinheiro para comprar as coisas para meu filho, pois estou desempregada. Conheci o Diego somente no dia do crime. Ele disse que iria matar uma mulher que estava devendo para ele. Quando chegamos ao salão, ele segurou na minha mão e disse para eu procurar o Felipe, pois eu teria ganhado um tratamento de beleza com ele. Depois que o Diego atirou, eu corri atrás dele, mas tive que fugir em um táxi, porque ele me deixou pra trás”, contou Géssica, confirmando que receberia R$ 500 para ajudar o criminoso a entrar no salão onde o maquiador trabalhava.
De acordo com o delegado Juan Valério, titular da DEHS, “Olhão”, já havia sido preso pelo crimes de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. O suspeito ainda era conhecido por ser um dos traficante do bairro Mauazinho.
“Estamos trabalhando para prender o Diego o mais rápido possível. A Polícia Militar já está nos auxiliando nas buscas e agora contamos com a ajuda da população e pedimos que denunciem se saberem o paradeiro do suspeito”, ressaltou Valério.
A motivação para o crime está em segredo de Justiça. Gessica irá permanecer no prédio da DEHS, para colaborar com as investigações em torno do caso, a fim de que os demais envolvidos sejam identificados e presos, e possam responder criminalmente pela prática ilícita.



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