A Polícia Civil apresentou, na manhã
desta segunda-feira (11), Gessica Alves Alho, de 24 anos. Ela é uma
das envolvidas no assassinato do cabeleireiro João Felipe Oliveira
Martins, de 23 anos, ocorrido no dia 30 de agosto deste ano, dentro de um salão
de beleza no bairro Vieralves, Zona Centro-Sul de Manaus, Amazonas. Na ocasião, a polícia
divulgou a foto e nome do atirador, Diego Sabino de Araújo, que está foragido.
Sem apresentar arrependimento,
Gessica conversou com os jornalistas presentes e contou detalhes do crime. Ela
relatou que não conhece Diego e que apenas recebeu uma ligação anônima com uma
proposta de ganhar R$ 500 para acompanhar o atirador até o salão. Ela teria que
ir ao local e procurar João, onde ganharia uma promoção que era oferecida pelo
estabelecimento.
“Eu precisava do dinheiro para
comprar as coisas para meu filho, pois estou desempregada. Conheci o Diego
somente no dia do crime. Ele disse que iria matar uma mulher que estava devendo
para ele. Quando chegamos ao salão, ele segurou na minha mão e disse para eu
procurar o Felipe, pois eu teria ganhado um tratamento de beleza com ele.
Depois que o Diego atirou, eu corri atrás dele, mas tive que fugir em um táxi,
porque ele me deixou pra trás”, contou Géssica, confirmando que receberia R$
500 para ajudar o criminoso a entrar no salão onde o maquiador trabalhava.
De acordo com o delegado Juan
Valério, titular da DEHS, “Olhão”, já havia sido preso pelo crimes de tráfico
de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. O suspeito ainda era
conhecido por ser um dos traficante do bairro Mauazinho.
“Estamos trabalhando para prender o
Diego o mais rápido possível. A Polícia Militar já está nos auxiliando nas
buscas e agora contamos com a ajuda da população e pedimos que denunciem se
saberem o paradeiro do suspeito”, ressaltou Valério.
A motivação para o crime está em segredo
de Justiça. Gessica irá permanecer no prédio da DEHS, para colaborar com
as investigações em torno do caso, a fim de que os demais envolvidos sejam
identificados e presos, e possam responder criminalmente pela prática ilícita.
Em Tempo
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