Lojas kolumbia - A sua melhor opção em preços.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Defesa Civil traça estratégias de ação para cheia em Santarém

A Defesa Civil reuniu na tarde de quinta-feira (9) com órgãos do município de Santarém, oeste do Pará, com objetivo de definir estratégias preventivas de apoio e defesa dos moradores que correm risco de serem atingidos com a cheia do Rio Tapajós.

A previsão dos órgãos especialistas é que a cheia de 2014 seja maior que a de 2009, quando o nível do rio alcançou 8,31 metros, uma das maiores cheias ocorridas na região.

A subida rápida das águas preocupa até mesmo quem nunca teve a residência alagada, como a comerciante Maria Salverina Reis, que mora no bairro Uruará. “Aqui nunca chegou a ultrapassar o nível, mas já chegou perto, aí a gente não sabe, já que as previsões são que a cheia esse ano vai ser grande”.

O coordenador da Defesa Civil de Santarém, Darlisson Maia, ressalta as previsões. “É evidente que a cheia de 2014 poderá ultrapassar a de 2009. Por isso, já estamos traçando algumas estratégias de trabalho para que não sejamos pegos de surpresa como em 2009”.

De acordo com Maia, os recursos não são muitos, mas o órgão tem se organizado para ir em busca de ter como atender a população. “Se a cheia for muito grande e não houver chuva forte, como está acontecendo, o rio está subindo mas não tem chovido tanto em Santarém, é uma estratégia, e se for cheia com muita chuva, é outra, mas estamos nos preparando”, conclui.

O subtenente Nobre, representante da Defesa Civil do Estado comentou sobre as estratégias. “Nosso primeiro momento é de monitoramento, o estado vem acompanhando com preocupação a elevação do nível do rio”.

Segundo o subtenente, os órgãos de Defesas da região serão comunicados para que estejam atentos, pois a primeira ação deve partir deles. “Eles precisam fazer essa ação para que a população que será afetada, caso se confirme a enchente não seja tão penalizada”.

Nobre ressaltou que se o município perceber que precisa de auxílio para rsolver a situação, deverá acionar o Sistema Civil Nacional ou o estado. “Todo e qualquer subsídio que venha é através do decreto. Os orçamentos são adotados anualmente pelo estado e pela União, e esses recursos são repassados aos municípios a partir do decreto”, conclui.




G1/Santarém


Nenhum comentário:

Postar um comentário