A Defesa Civil reuniu na tarde de quinta-feira (9) com
órgãos do município de Santarém,
oeste do Pará, com objetivo de definir estratégias preventivas de apoio e
defesa dos moradores que correm risco de serem atingidos com a cheia do Rio Tapajós.
A previsão dos órgãos especialistas é que
a cheia de 2014 seja maior que a de 2009, quando o nível do rio alcançou 8,31
metros, uma das maiores cheias ocorridas na região.
A subida rápida das águas preocupa até
mesmo quem nunca teve a residência alagada, como a comerciante Maria Salverina
Reis, que mora no bairro Uruará. “Aqui nunca chegou a ultrapassar o nível, mas
já chegou perto, aí a gente não sabe, já que as previsões são que a cheia esse
ano vai ser grande”.
O coordenador da Defesa Civil de Santarém,
Darlisson Maia, ressalta as previsões. “É evidente que a cheia de 2014 poderá
ultrapassar a de 2009. Por isso, já estamos traçando algumas estratégias de
trabalho para que não sejamos pegos de surpresa como em 2009”.
De acordo com Maia, os recursos não são
muitos, mas o órgão tem se organizado para ir em busca de ter como atender a
população. “Se a cheia for muito grande e não houver chuva forte, como está
acontecendo, o rio está subindo mas não tem chovido tanto em Santarém, é uma
estratégia, e se for cheia com muita chuva, é outra, mas estamos nos
preparando”, conclui.
O subtenente Nobre, representante da
Defesa Civil do Estado comentou sobre as estratégias. “Nosso primeiro momento é
de monitoramento, o estado vem acompanhando com preocupação a elevação do nível
do rio”.
Segundo o subtenente, os órgãos de Defesas
da região serão comunicados para que estejam atentos, pois a primeira ação deve
partir deles. “Eles precisam fazer essa ação para que a população que será
afetada, caso se confirme a enchente não seja tão penalizada”.
Nobre ressaltou que se o município
perceber que precisa de auxílio para rsolver a situação, deverá acionar o
Sistema Civil Nacional ou o estado. “Todo e qualquer subsídio que venha é
através do decreto. Os orçamentos são adotados anualmente pelo estado e pela
União, e esses recursos são repassados aos municípios a partir do decreto”,
conclui.
G1/Santarém
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