Sem informação do filho menor de apenas 15 anos de idade, a doméstica
Adriana da Cruz, que reside no setor Vila Maria, em Redenção, Pará, procurou a
delegacia de Policia Civil para informar o que ela acredita tratar de um caso
de sequestro e cárcere privado.
De
acordo com o relato da mãe para a delegada Viviane Flores, no dia 08 de
fevereiro de 2013, o então olheiro de futebol Marcilon Lobo, chegou até a casa
dela e disse que havia observado o filho dela João Erasmo Barros, jogando
futebol e percebeu que ele tinha talento e gostaria de levar o menor para fazer
um teste na equipe do Paysandu em Belém, e que ele já havia falado do diretor
da escolinha onde o menor treinava. “Será um teste rápido e dentro de cinco
dias ele estará de volta” relata a mãe a forma que o homem falou. Sem
desconfiar de nada a família permitiu que o menor fosse fazer o teste foi a
ultima vez que a mãe viu o seu filho, desde fevereiro de 2013.Passado quase um ano o garoto não mais retornou para a casa e nunca fez teste em equipe nenhuma de futebol. Segundo a mãe, o filho ainda ligou nos primeiros dias dizendo que ainda não havia treinado e que gostaria de voltar para a casa mais o Marcilon Lobo, não deixava ele voltar nem ligar para a família.
Ainda segundo Adriana as poucas ligações que o filho fez foram de lugares diferentes. “Uma hora meu filho dizia que estava em Belém, em outra estava no Piauí outra em Araguína e a ultima eles estavam em Goiânia, depois dessa ligação nunca mais falei com meu filho” relata a mãe desesperadas. As informações que chegaram até os familiares do menor é de que o homem que levou o menor é homossexual e que seus familiares residem em Belém e que pode ele ser um estelionatário pois ele chegou a dar calote em algumas lojas de Redenção passando cheque sem fundo. “Eu descobri que esse homem é gay e aliciou meu filho e penso que ele pode estar usando meu filho para praticar delitos”, relata a desesperada mãe.
De acordo com a mãe do adolescente, Lobo possuía uma pagina no faceboock,
mas depois quer ele levou seu filho a pagina foi apagada. De acordo com a
delegada Viviane Flores, que instaurou um inquérito policial sobre aliciamento
de menor o caso é complicado, pois as ligações ocorreram de varias localidades
de chips diferentes o que dificulta a localização do homem que a família
acredita ser um aliciador de menor.
Redenção 190
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