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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Índice de hanseníase nas escolas preocupa



O Pará é um dos cinco estados que ainda apresentam coeficiente de prevalência de hanseníase acima de três casos por 10 mil habitantes. Ontem, 14, o Ministério da Saúde lançou campanha educativa dirigida à população e aos profissionais de saúde. A campanha orienta os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico precoce.
A ação será concentrada nas capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Serão desenvolvidas atividades em duas linhas de trem geridas pela Fundação Vale, nos estados do Pará e no Maranhão.
O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa explicou que a campanha é de fundamental importância para conscientizar à população sobre a existência da doença e também sobre a disponibilidade do tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde vem apoiando os estados e os municípios que ainda apresentam maior concentração da doença, localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
A taxa de prevalência de hanseníase caiu 65% nos últimos 10 anos, passando de 4,33, em 2002, para 1,51 por 10 mil habitantes, em 2012. Cinco estados apresentam coeficiente de prevalência acima de três casos por 10 mil habitantes (Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Rondônia) e três estados a menor taxa de prevalência (Rio Grande Sul com 0,12/10 mil habitantes; Santa Catarina 0,29/10 mil e São Paulo 0,34/10 mil).



Diário do Pará


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