O
Pará é um dos cinco estados que ainda apresentam coeficiente de prevalência de
hanseníase acima de três casos por 10 mil habitantes. Ontem, 14, o Ministério
da Saúde lançou campanha educativa dirigida à
população e aos profissionais de saúde. A campanha orienta os profissionais de
saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico
precoce.
A
ação será concentrada nas capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes das
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões
metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Serão
desenvolvidas atividades em duas linhas de trem geridas pela Fundação Vale, nos
estados do Pará e no Maranhão.
O
secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
explicou que a campanha é de fundamental importância para conscientizar à
população sobre a existência da doença e também sobre a disponibilidade do
tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O
Ministério da Saúde vem apoiando os estados e os municípios que ainda
apresentam maior concentração da doença, localizados, principalmente, nas
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A
taxa de prevalência de hanseníase caiu 65% nos últimos 10 anos, passando de
4,33, em 2002, para 1,51 por 10 mil habitantes, em 2012. Cinco estados
apresentam coeficiente de prevalência acima de três casos por 10 mil habitantes
(Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Rondônia) e três estados a menor taxa
de prevalência (Rio Grande Sul com 0,12/10 mil habitantes; Santa Catarina
0,29/10 mil e São Paulo 0,34/10 mil).
Diário
do Pará
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