A coluna, sempre mal informada e
tendenciosa do Repórter 70, estampa uma nota provocativa:
Goela abaixo
O que se diz é que a solução que o governo federal arrumou para realocar
garimpeiros que ocupam a região a ser alagada pela futura Hidrelétrica do
Jirau, em construção no rio Madeira, Rondônia, será a transferência para uma
área de 10.000 hectares, equivalente a dez mil campos de futebol, no município
de Jacareacanga, oeste do Pará. Mas o inusitado não está só nisso:
os
garimpeiros de Rondônia ocuparão parte da Reserva Florestal Mundurucânia. A
proposta do Planalto tem sinal verde do DNPM. O fato remete ao ex-governador
Hélio Gueiros que reagiu com estardalhaço à ideia do governo federal de
depositar lá mesmo em Jacareacanga, resíduos do césio 137, provenientes de
Goiânia. Bem, não é a mesma coisa, mas a ação predatória dos garimpeiros que
exploram a região de Itaituba atualmente já não é bastante para tirar o sono
das autoridades?
Primeira resposta é de que o sono das
autoridades repousa em berço esplêndido, senão já teriam montado a
prometida Regional da Secretaria de Meio Ambiente, cantada em prosa e verso
em todas as reuniões do e com Colares, em Itaituba.
Segunda resposta é que o articulista
do Repórter 70 não precisa cansar sua cabecinha em tentar resolver nossos
problemas locais. Afinal sempre são contra o Tapajós!
Independente se a coisa tem
fundamento, as várias tentativas que conhecemos de transferência de GARIMPEIROS
de um local para outro nunca deu certo.
No vencimento do primeiro prazo
estabelecido para a paralisação de Serra Pelada, foi aventada a possibilidade
de transferir para o Tapajós e morreu no nascedouro.
No garimpo do Cumaru e da Serra das
Andorinhas, Goiaba, Babaçu e Mamão também se cogitou conduzi-los para outros
cantos, não funcionou.
Quem tem a mínima idéia do
comportamento de garimpeiros,sabe que no momento em que falarem em tira-los de
um local, eles logo criarão a certeza de que é porque tem ouro que não se acaba
mais, que irão espoliá-los para entregar para alguma empresa, de preferência
dirão que é a CVRD, e que os levarão para um local sem ouro algum. Fincarão pé
e não irão. Aí vão aparecer políticos, sociólogos, ONGs, Pastoral da Terra e do
Ar, índios e tudo mais para defende-los.
Assim,
para conduzi-los para algum canto tem que agir como o FLAUTISTA DE HAMELIN:
alguém com aspecto de garimpeiro espalhar o boato, a mentira de BAMBURRO,
com "puxada" de quilo, eles irão até para o INFERNO.
Blog do Jubal
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