Segundo testemunhas, pouco antes do
assassinato, acusado já havia se dirigido ao local com uma faca
Crime aconteceu em plena luz do dia e foi flagrado por circuito de monitoramento (Foto: Rogério Soares/AT) |
Antes de efetuar os
disparos que tiraram a vida da
travesti Flávia Furtado, de 47 anos, na manhã deste
domingo (3), o acusado, que permanece foragido, teria iniciado uma discussão
com a acusada que, segundo testemunhas, seria agenciadora de travestis que
trabalham como garotas de programa na região central de Santos.
O crime
aconteceu por volta das 11 horas, quando a vítima estava acompanhada de um
grupo, em um bar na esquina da Rua João Pessoa com a Avenida Senador Feijó.
Imagens de câmeras de monitoramento flagraram a ação, que durou menos de 10 segundos.
Foto foi tirada pela vítima minutos antes do assassinato (Foto: Reprodução/Facebook) |
Segundo testemunhas
ouvidas pela Reportagem, o autor dos disparos seria um suposto cliente. Para os
investigadores, essas testemunhas afirmaram que o homem e seu filho tinham
contratado os serviços de uma das travestis. De acordo com as primeiras informações,
eles teriam sido furtados — teriam tido subtraídos uma quantia em dinheiro e um
aparelho de telefone celular.
Inicialmente,
conforme apurado pela Reportagem, o acusado chegou armado com uma faca. Mas, de
acordo com testemunhas, foi desarmado pelas pessoas que estavam no bar e
dissuadido de continuar a briga com a vítima.
Passado
algum tempo, voltou ao local do crime, dessa vez carregando uma arma. Segundo a
polícia, a identidade do assassino ainda é desconhecida. O caso foi remetido à
Delegacia Especializada Anti-Sequestro de Santos (Deas).
Testemunhas
conseguiram anotar a placa de um carro em que o homem teria fugido. Agora, a
partir dessa informação, os investigadores tentarão fechar o cerco, fazendo
pesquisa sobre a propriedade do carro.
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