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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Anac divulga classificações de aeroportos paraenses

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou ontem no Diário Oficial da União (DOU) o resultado da avaliação que qualificou a estrutura dos aeroportos do Estado do Pará e de outras unidades federadas. O Aeroporto Internacional de Belém - Val-de-Cans / Júlio Cezar Ribeiro é o único paraense entre os aeródromos de 1ª categoria, ou seja, com as melhores estruturas do País. Junto com o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus, o Aeroporto Internacional de Belém representa a região Norte entre os 15 aeroportos brasileiros de 1ª categoria, considerando um total de quatro classificações.

A partir das conclusões da agência em relação à estrutura dos aeródromos é que serão definidas as taxas aeroportuárias, como o previsto em uma outra portaria (nº 174) publicada pela Anac em janeiro de 2011. Na investigação da Agência são avaliados vários critérios, como o tamanho da pista, o pátio, o raio x, a brigada contra incêndio, a rotatividade de passageiros e outras questões.
As variações das taxas aeroportuárias podem interferir diretamente nos preços das passagens aéreas. De acordo com a Anac o impacto no preço se dá pelo aumento dos custos das companhias. As empresas têm, desde 2011, gastado mais para cumprir com as exigências e padrões de melhoria estabelecidos pela Anac. A agência, no entento, aposta na forte concorrência das companhias e no preço do dólar frente ao real para que o preço das passagens não fique tão alto.
Todas as taxas são divulgadas pela Anac nas ocasiões em que são alteradas. Nos documentos é possível calcular quanto cada empresa gasta com a taxas aeroportuárias, dependendo da categoria do aeroporto em que suas aeronaves decolam ou pousam. Apesar dos cálculos complexos, algumas tarifas têm simples leitura.
O teto das tarifas domésticas de embarque em aviões que estejam em aeroportos de 1ª categoria é R$ 15,20, de acordo com o reajuste feito ainda em 2012. O teto para o pouso é R$ 4,76 para cada tonelada do avião. No pátio de manobras o custo é por horas e por tonelada, começando em R$ 0,94. Na área de estadia, seguindo o mesmo cálculo do valor da tarifa do pátio, o preço fica em R$ 0,20. Para embarques internacionais as tarifas ficam em R$ 26,91, R$ 12,69, R$ 2,53 e R$ 0,52, respectivamente. Em aeroportos de categoria 4 esses preços caem para menos da metade em cada item.  
O teto unificado dos preços para vôos domésticos em aeroportos de categoria 1 varia entre R$ 77,89 e R$ 7,4 mil, dependendo do peso da aeronave. Para embarques internacionais o preço fica entre R$ 112,11 e R$ 15,7 mil. O teto dos preços de permanência no pátio de manobras pode ir de R$ 12,88 a R$ 356,39, também de acordo com o peso do avião. Em viagens internacionais os valores da permanência no pátio vão de R$ 12,11 a R$ 908,94.
O reajuste dos valores-teto das tarifas é feito anualmente, tendo como base a inflação acumulada, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O percentual deve ser revisado em 2016, quando as metas estabelecidas pela Anac serão redimensionadas. Em 2011 a agência estipulou que o Aeroporto Internacional de Belém deveria avançar sua estrutura em 20,83% com investimentos estruturais.
Outros aeroportos paraenses aparecem na publicação de ontem. Na 2ª categoria estão os aeroportos de Altamira, Marabá, Parauapebas (Carajás) e Santarém, o “Maestro Wilson Fonseca”. Na 3ª categoria estão os aeródromos de Almeirim (Monte Dourado), Belém (Brigadeiro Protásio de Oliveira) e Itaituba. Na última categoria, a quatro, o Pará está representado pelo aeroporto de Breves.





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