Lojas kolumbia - A sua melhor opção em preços.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Familiares cobram agilidade do Estado na busca por homens desaparecidos na Transamazônica


Durante entrevista, os familiares criticaram declarações da presidente Dilma e ministro da justiça que beneficiariam os indígenas

"Com as matérias que têm saído na imprensa, vi que a vida do índio é mais importante que a do branco. Nessa situação de Humaitá, onde meu marido e mais dois pais de famílias estão desaparecidos e até agora não temos nenhuma informação, parece que há um descaso. O que esperamos é que eles não passem a mão nos culpados, independente de sua raça, afinal nós
também somos brasileiros. Até agora não sabemos nada, meu coração está com ódio da presidente Dilma, por passar a mão na cabeça desses infelizes", disse com lágrimas nos olhos a dona de casa Adriana dos Santos, esposa do representante comercial Luciano Ferreira Freire, 30.

A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (8) durante uma conversa com familiares de Luciano no município de Humaitá (localizado a 590 quilômetros em linha reta de Manaus). Os familiares acreditam que a falta de informações do caso pode ser baseada no posicionamento da presidente Dilma Rousseff que apóia as causas indígenas e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que garantiu que quem cometesse “abusos” contra índios deveria ser “punido”.

Além do marido de Adriana estão desaparecidos, o professor Steff Pinheiro de Souza e o funcionário da Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador. Eles trafegavam em um carro modelo Gol, de cor preta, e foram vistos pela última vez nas proximidades do quilômetro 130 da Transamazônica (BR-230), que fica dentro da reserva indígena Tenharim Marmelos, entre os municípios de Humaitá e Manicoré. Moradores acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. O estopim para o conflito na região se deve a cobrança de pedágio pelos indígenas da reserva na rodovia.

“Dá impressão que isso vai ficar isso mesmo. Questionei o general Villas Bôas, do Exército, que se fossem os brancos que tivessem feito alguma coisa com os índios, já teriam prendido metade da população para dar resposta ao país com um caso elucidado. Como não é o caso, está parecendo que estão tentando se calar”, disse um dos familiares das vítimas, que preferiu não se identificar.
Declarações polêmicas

As declarações da presidente e do ministro causaram um sentimento de revolta na população do município, que acredita os índios possam acabar sendo beneficiados. Segundo o funcionário público Raimundo Nonato Cardoso, 48, que é tio de Adriana, já são 23 dias de angústia, sem saber notícias sobre o paradeiro dos homens e convivendo em meio a boatos. Eles questionam a falta de informações pela Polícia Federal de Rondônia (RO), que está à frente do caso.  

“As investigações estão andando, mas a passos de tartaruga. Por se tratar de uma terra indígena, a polícia demorou muito a ser acionada e principalmente, a começar a desvendar os fatos. Se os indígenas mataram o Luciano, o Aldeney e o professor Steff, eles tiveram tempo de apagar indícios importantes. Infelizmente não esperamos mais eles voltarem para casa, achamos que eles não estão mais vivos. Domingo vieram entregar o remédio do filho da minha sobrinha que estava com Luciano e foi encontrado junto com os destroços de um veículo. Queremos apenas dar um enterro digno ao nosso ente querido e ver a justiça sendo feita, independente se foi um índio ou não que cometeu o crime”, desabafou Cardoso.

"Com as matérias que têm saído na imprensa, vi que a vida doíndio é mais importante que a do branco. Nessa situação de Humaitá, onde meu marido e mais dois pais de famílias estão desaparecidos e até agora não temos nenhuma informação, parece que há um descaso. O que esperamos é que eles não passem a mão nos culpados, independente de sua raça, afinal nós também somos brasileiros. Até agora não sabemos nada, meu coração está com ódio da presidente Dilma, por passar a mão na cabeça desses infelizes", disse com lágrimas nos olhos a dona de casa Adriana dos Santos, esposa do representante comercial Luciano Ferreira Freire, 30.

A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (8) durante uma conversa com familiares de Luciano no município de Humaitá (localizado a 590 quilômetros em linha reta de Manaus). Os familiares acreditam que a falta de informações do caso pode ser baseada no posicionamento da presidente Dilma Rousseff que apóia as causas indígenas e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que garantiu que quem cometesse “abusos” contra índios deveria ser “punido”.

Além do marido de Adriana estão desaparecidos, o professor Steff Pinheiro de Souza e o funcionário da Eletrobrás Amazonas Energia Aldeney Ribeiro Salvador. Eles trafegavam em um carro modelo Gol, de cor preta, e foram vistos pela última vez nas proximidades do quilômetro 130 da Transamazônica (BR-230), que fica dentro da reserva indígena Tenharim Marmelos, entre os municípios de Humaitá e Manicoré. Moradores acusam os índios de terem sequestrado os homens em represália à morte do cacique Ivan Tenharim. O estopim para o conflito na região se deve a cobrança de pedágio pelos indígenas da reserva na rodovia.

“Dá impressão que isso vai ficar isso mesmo. Questionei o general Villas Bôas, do Exército, que se fossem os brancos que tivessem feito alguma coisa com os índios, já teriam prendido metade da população para dar resposta ao país com um caso elucidado. Como não é o caso, está parecendo que estão tentando se calar”, disse um dos familiares das vítimas, que preferiu não se identificar.
Declarações polêmicas

As declarações da presidente e do ministro causaram um sentimento de revolta na população do município, que acredita os índios possam acabar sendo beneficiados. Segundo o funcionário público Raimundo Nonato Cardoso, 48, que é tio de Adriana, já são 23 dias de angústia, sem saber notícias sobre o paradeiro dos homens e convivendo em meio a boatos. Eles questionam a falta de informações pela Polícia Federal de Rondônia (RO), que está à frente do caso. 

“As investigações estão andando, mas a passos de tartaruga. Por se tratar de uma terra indígena, a polícia demorou muito a ser acionada e principalmente, a começar a desvendar os fatos. Se os indígenas mataram o Luciano, o Aldeney e o professor Steff, eles tiveram tempo de apagar indícios importantes. Infelizmente não esperamos mais eles voltarem para casa, achamos que eles não estão mais vivos. Domingo vieram entregar o remédio do filho da minha sobrinha que estava com Luciano e foi encontrado junto com os destroços de um veículo. Queremos apenas dar um enterro digno ao nosso ente querido e ver a justiça sendo feita, independente se foi um índio ou não que cometeu o crime”, desabafou Cardoso.






A Crítica

Nenhum comentário:

Postar um comentário