Portaria do Ministério da Saúde
publicada hoje (12), no Diário Oficial da União cancela o registro e desliga a cubana
Ramona Rodriguez do Programa Mais Médicos. Com o cancelamento do registro, a
cubana fica impedida de exercer medicina no Brasil até que revalide seu
diploma.
Ramona
trabalhava pelo Mais Médicos no município paraense de Pacajá, mas deixou o
programa por não concordar que profissionais cubanos recebam US$ 400
(aproximadamente R$ 960) enquanto os demais participantes têm salário de R$ 10
mil.
Ontem (11), a Associação Médica
Brasileira (AMB) contratou Ramona para exercer função administrativa na
entidade, com salário de R$ 3 mil, além de vales-transporte e refeição e plano
de saúde. Ao todo, a remuneração ficará em torno de R$ 4 mil.
Também
ontem, o Ministério da Saúde informou que vai notificar 89 profissionais do
Mais Médicos que deixaram de comparecer às unidades de atendimento à qual foram
destinados. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os médicos terão 48
horas para manifestar se permanecem ou deixam o programa. Caso não cumpram o
prazo, eles serão desligados.
A pasta
deve divulgar amanhã (13) conjunto de regras para deixar claro o processo de
abandono do programa, especificando como o município deve notificar o
ministério e prazos para formalizar a desistência.
Atualmente,
o Mais Médicos conta com a atuação de 6.658 profissionais em 2.166 municípios e
em 28 distritos indígenas. Com o encerramento do período de acolhimento dos
médicos da terceira etapa, o programa deve receber mais 2.890 profissionais. A
meta é chegar a 13 mil médicos até março.
Agência Brasil
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