O
não pagamento do salário de março e a diferença de remuneração entre cubanos e
demais profissionais do Mais Médicos foram os motivos que levaram Raul Vargas,
de 51 anos, e Okanis Borrego, de 29, a abandonar o programa federal e pedir
refúgio ao Brasil, ontem. Até agora, 14 cubanos abandonaram o projeto, de um
total de 11 mil profissionais vindos do país caribenho.
Com
a ajuda da Associação Médica Brasileira (AMB), os dois cubanos deixaram a
cidade de Senador José Porfirio, no Pará, onde trabalhavam desde dezembro,
procuraram a Polícia Federal no Estado e entraram com o pedido de refúgio, que
garante que eles não sejam deportados até a solicitação ser julgada.
Enquanto
os profissionais cubanos recebem R$ 2,9 mil, os demais participantes ganham R$
10 mil.O Ministério da Saúde afirma que o pagamento de março foi realizado e
que os cubanos estão sujeitos a regime de contratação diferenciada dos demais
participantes do Mais Médicos por serem funcionários do governo daquele país.
Vargas
e Okanis chegaram ao Brasil em 7 de novembro de 2013 e foram trabalhar em
Senador José Porfírio, no Pará, por US$ 400 (R$ 933) e mais US$ 600 (R$ 1,4
mil), que ficavam depositados em uma conta em Cuba, conta Vargas.
DOL,
com informações Agência Estado
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