A Organização Mundial da Saúde
(OMS) divulgou ontem (25), que o número profissionais de saúde contaminados
pelo vírus ebola já é sem precedentes. Ao todo, 240 profissionais ficaram
doentes e mais de 120 morreram em decorrência da febre.
A morte
de pessoas das equipes afeta o trabalho de combate ao vírus, pois, além de
reduzir o número de pessoas, assusta os profissionais que poderiam vir a
colaborar. Em Serra Leoa, na Libéria, na Guiné e na Nigéria morreram 1.427
pessoas em decorrência do vírus desde o início do ano.
Segundo
a OMS, a escassez e o uso indevido de equipamentos de proteção são fatores que
ocasionam a disseminação da doença entre os profissionais de saúde. Outra causa
da disseminação é o baixo número de profissionais para o tamanho da epidemia,
que faz com que os que estão atuando trabalhem mais do que o recomendado,
podendo ocasionar falhas na proteção.
De
acordo com a organização, o surto atual é diferente, pois se disseminou por
capitais e por áreas rurais remotas. Como os sintomas iniciais da doença podem
ser confundidos com malária e febre tifoide, pacientes com ebola podem ter
contato com médicos desprevenidos.
A OMS
estima que, nos três países mais atingidos, apenas um ou dois médicos estão
disponíveis para tratar 100 mil pessoas e estes profissionais estão fortemente
concentrados em áreas urbanas.
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário