Um homem é o primeiro
paciente diagnosticado com a febre de chikungunya no Pará. Ele foi infectado na
Guiana Francesa e chegou a Belém com os sintomas da doença. O pacidente deu
entrada em um posto de saúde do bairro do Marco. A informação foi confirmada na
manhã desta segunda-feira (25), pela Sespa (Secretaria de Estado de Saúde
Pública). O homem passa bem e se recupera em casa. No Pará, o Instituto Evandro
Chagas realiza o diagnóstico da doença.
Em nota, a Sespa disse
que o registro ‘trata-se de um caso importado e isolado, trazido por uma pessoa
que estava visitando a capital paraense’ e que o mesmo foi notificado por uma
equipe de Vigilância Epidemiológica da Sesma (Secretaria Municipal de Saúde de
Belém). Ainda segundo a nota, os demais municípios do Estado já foram
orientados a comunicar qualquer ocorrência da doença.
A febre chikungunya é
uma doença viral parecida com a dengue, transmitida por um mosquito comum em
algumas regiões da África, segundo o Ministério da Saúde. Nos últimos anos,
inúmeros casos da doença foram registrados em países da Ásia e da Europa.
Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e na Guiana
Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá, local
de onde veio o paciente infectado em Belém.
Embora os vírus da febre
chikungunya e os da dengue tenham características distintas, os sintomas das
duas doenças são semelhantes. Na fase aguda da chikungunya, a febre é alta,
aparece de repente e vem acompanhada de dor de cabeça, mialgia (dor muscular),
exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
Esse é o sintoma mais característico da enfermidade: dor forte nas
articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por
meses depois que a febre acabe. A doença é tratada com analgésicos e
antitérmicos.
O Liberal
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