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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Transamazônica: Queda da ponte causa engarrafamento de 100 km

Após passado um dia da queda da ponte na Rodovia BR 230 – Transamazônica, que ligava os municípios de Novo Repartimento a Pacajá, na Vila Aratáu, sudeste do Pará, a situação dos motoristas e usuários está crítica em função do engarrafamento de veículos leves e passados que se formou, e que já ultrapassa 100 km.

A pacata Vila do Aratáu, localizada há 20 km do centro da cidade de Pacajá, às margens da Rodovia Transamazônica, com uma população de 3 mil moradores, está sendo o ponto de suporte para as milhares de pessoas que necessitam de alojamentos e alimentação, sendo impossível atender a grande demanda que formou-se após a repentina queda da ponte de 100 metros que ligava as duas margens do rio.

Apenas os ônibus de linhas estão realizando o transporte de passageiros nas duas margens, optando pelo transbordo dos mesmos, que são forçados a pagarem uma passagem para transporem as águas do Rio Aratáu. “Os barqueiros estão cobrando o valor de R$ 5,00 por pessoa, o que é um absurdo", disparou a doméstica Marilia Araújo, 45 anos, que está em viagem para Belém”.

Algumas pessoas ainda arriscam-se a transpor a ponte pela estrutura que está pendurada, com risco de cair a qualquer momento. Mesmo com a proibição pela polícia, alguns passageiros ainda submetem-se a este risco.

Até o fechamento desta edição, registrou-se um engarrafamento que ultrapassa 100 km em ambos os lados da rodovia, e nenhuma solução foi tomada para contornar o caos que se formou na única rodovia que liga a PA 150 através da BR 230 ao canteiro de obras da usina de Belo Monte, em Altamira.

Desvio – Alguns motoristas de veículos pequenos estão utilizando uma via de acesso através de uma ramal na entrada da Vila Maracajá, em Novo Repartimento, percorrendo cerca de 50 km dentro da mata, em uma estrada de chão em péssimas condições, que leva até a vicinal Terra Rica, localizada após a Vila Aratáu, e de lá seguem viagem pela BR 230, mas apenas veículos pequenos tem condições de trafegar por este desvio.

Diversos contatos foram feitos com o DNIT, órgão responsável pela rodovia, mas nenhuma posição com referência ao início da construção de um desviou as margens do Rio Aratáu, ou mesmo a colocação de uma balsa para o transbordo foi confirmada.





Jornal de Tucuruí


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