Após passado um dia da queda da ponte na Rodovia BR 230 – Transamazônica, que ligava os
municípios de Novo Repartimento a Pacajá, na Vila Aratáu, sudeste do Pará, a
situação dos motoristas e usuários está crítica em função do engarrafamento de
veículos leves e passados que se formou, e que já ultrapassa 100 km.
A
pacata Vila do Aratáu, localizada há 20 km do centro da cidade de Pacajá, às
margens da Rodovia Transamazônica, com uma população de 3 mil moradores, está sendo o ponto de suporte para as milhares de pessoas que necessitam de
alojamentos e alimentação, sendo impossível atender a grande demanda que
formou-se após a repentina queda da ponte de 100 metros que ligava as duas
margens do rio.
Apenas
os ônibus de linhas estão realizando o transporte de passageiros nas duas
margens, optando pelo transbordo dos mesmos, que são forçados a pagarem
uma passagem para transporem as águas do Rio Aratáu. “Os barqueiros estão
cobrando o valor de R$ 5,00 por pessoa, o que é um absurdo", disparou a doméstica
Marilia Araújo, 45 anos, que está em viagem para Belém”.
Algumas
pessoas ainda arriscam-se a transpor a ponte pela estrutura que está pendurada,
com risco de cair a qualquer momento. Mesmo com a proibição pela polícia, alguns
passageiros ainda submetem-se a este risco.
Até
o fechamento desta edição, registrou-se um engarrafamento que ultrapassa 100 km
em ambos os lados da rodovia, e nenhuma solução foi tomada para contornar o caos que se
formou na única rodovia que liga a PA 150 através da BR 230 ao canteiro de
obras da usina de Belo Monte, em Altamira.
Desvio
– Alguns motoristas de veículos pequenos estão utilizando uma via de acesso através
de uma ramal na entrada da Vila Maracajá, em Novo Repartimento, percorrendo
cerca de 50 km dentro da mata, em uma estrada de chão em péssimas condições,
que leva até a vicinal Terra Rica, localizada após a Vila Aratáu, e de lá seguem
viagem pela BR 230, mas apenas veículos pequenos tem condições de trafegar por
este desvio.
Diversos
contatos foram feitos com o DNIT, órgão responsável pela rodovia, mas nenhuma
posição com referência ao início da construção de um desviou as margens do Rio
Aratáu, ou mesmo a colocação de uma balsa para o transbordo foi confirmada.
Jornal de Tucuruí
Nenhum comentário:
Postar um comentário