Lojas kolumbia - A sua melhor opção em preços.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Madeireira constrói porto clandestino em praia de Santarém


Praia do Maracanã

Em visita realizada as áreas do Lago do Juá e das praias do Maracanã e Salvação nossa equipe de reportagem, acompanhada da coordenadora do movimento “Salve o Juá”, Margareth Ferreira, constatou diversas irregularidades cometidas contra o meio ambiente naquele local. Entre os crimes ambientais mais graves, foi verificada a existência de um porto de embarque e desembarque de
madeira, na praia do Maracanã, em Santarém, oeste do Pará, de propriedade da Madeireira Dionizia.

Quem chega ao local observa a grande quantidade de restos de madeira, como sarrafo e serragem misturados a areia da praia, além da retirada total da mata ciliar, às margens do rio Tapajós.

Comunitários do Maracanã contaram à nossa reportagem que a madeira é extraída de forma clandestina de comunidades localizadas dentro da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (Resex). Ao ser transportada para o bairro do Maracanã, a madeira, de acordo com os comunitários, é beneficiada. Em seguida, toda a produção é exportada para outras regiões do Brasil, onde o embarque acontece no porto implantado na praia do Maracanã, pela parte da madrugada, onde balsas ancoram no proto improvisado e carregam a madeira sem qualquer fiscalização dos órgãos ambientais, como Ibama e Semma.

Preocupados com a degradação ambiental ocorrida devido à implantação do porto clandestino, pois uma parte da praia foi totalmente coberta de madeira, os comunitários do Maracanã cobram providências por parte dos órgãos competentes.

OUTRO PORTO CLANDESTINO: Sem que a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e outros órgãos públicos fiscalizadores interfiram, um novo porto improvisado funciona todos os dias em frente à Praça da Igreja Matriz, no centro da cidade. Toneladas de mercadorias embarcam e desembarcam trazidas por caminhões e carros de passeio. Também há grande fluxo de passageiros. As embarcações fazem linha para municípios vizinhos e para regiões de rios. O cenário é semelhante ao estabelecido no porto improvisado da Praça Tiradentes, mas só que sem organização e a presença de agentes municipais de trânsito.

A movimentação intensifica a partir das 17h. Caminhões fecham a Avenida Tapajós e motoristas têm que fazer malabarismo para cruzar aquele perímetro. “Fica difícil. Entendemos que eles (as embarcações) não têm onde atracar para pegar seus passageiros, mas deveriam mudar pelo menos o local de embarque de cargas. Aqui fica muito complicado”, declarou o motorista Evandro Santos, que passava pelo local.

Nossa reportagem flagrou o intenso movimento de veículos e cargas no local. Ao mesmo tempo em que a desordem se incorpora à paisagem do local, muito lixo é espalhado por aquele perímetro da orla. A escadaria usada para a descida de cargas também coloca em risco a integridade física de estivadores e passageiros que passam por ali.

Praia do Maracanã





RG 15/O Impacto 


Nenhum comentário:

Postar um comentário