Dayane Gianetty foi espancada até
desmaiar e depois foi morta a golpes de faca. Antes de fugir, o criminoso ainda
passou com o carro sobre o corpo da ex-mulher
Com medo das ameaças de morte, Dayane já havia
deixado o
emprego e se mudado
(foto: Reprodução/Facebook)
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Preso nesta terça-feira, 25, em Barra Bonita, no interior de
São Paulo, o desempregado Carlos Alexandre Messias, de 24 anos, que confessou
ter matado a ex-mulher, Dayane Gianetty, de 27, porque ela o havia denunciado à
polícia por agressões anteriores.
Messias já havia
agredido várias vezes a mulher e foi preso quando tentava matá-la, na Rodovia
Raposo Tavares, em Ipauçu. As denúncias, com base na Lei Maria da Penha,
fizeram com que ele ficasse quatro meses na prisão. Assim que foi libertado,
Messias decidiu se vingar.
No mesmo dia, ele foi atrás da mulher e a agrediu na frente dos dois filhos, mas parentes dela intervieram em defesa dela. A Justiça deu medida protetiva impedindo que o agressor se aproximasse a menos de 500 metros da ex-mulher.
Assassinato
Com medo das ameaças de morte, Dayane deixou o emprego de frentista e se mudou de casa com os dois filhos. De nada adiantou a medida protetiva dada pela Justiça. No dia 21 de março, Messias foi atrás da vítima e a localizou caminhando à margem do lago de um parque municipal.
Ele a obrigou a entrar no carro e dirigiu até um canavial, na rodovia que liga Ipauçu a Bernardino de Campos. Dayane foi espancada até desmaiar e depois foi morta a golpes de faca. Ele ainda passou com o carro sobre o corpo. Antes de fugir, o homem ligou para o pai, disse o que tinha feito e indicou onde estava o corpo da vítima.
A Justiça decretou a prisão temporária do suspeito - ele era procurado. Messias foi localizado pela Polícia Militar escondido na casa de uma tia. A Polícia Civil o autuou por feminicídio.
O autor do crime foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru.
Uai
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