O assalto
à sede da empresa de transprte de valores Prosegur registrado na madrugada
desta segunda-feira (24), na Ciudad del Este, no Paraguai, tem sido chamado pela imprensa local de "Crime do
Século", devido ao modo cinematográfico com que foi executado. O crime,
entretanto, possui diversa similaridade com outros crimes ocorridos no Brasil,
inclusive um caso
em Marabá, no sudeste paraense.
O caso em questão ocorreu em setembro de 2016, quando uma
quadrilha formada por cerca de 30 pessoas explodiu e invadiu a sede da Prosegur
na empresa. O bando seguiu pelas ruas da cidade em caminhonetes e deixaram o
município por uma ponte na rodovia Transamazônica. Dois caminhões foram
colocados sobre a ponte, um em cada extremidade, e os veículos foram
incendiados, impedindo que a polícia perseguisse o bando. Os suspeitos então
fugiram da região em um rio, com o apoio de um barco.
Outros assaltos similares foram
registrados em outras localidades do Brasil, como no interior de São Paulo.
Segundo o governo paraguaio, o crime desta semana foi cometido por brasileiros,
já que os suspeitos utilizaram carros com placas do país e falavam português.
A polícia paraguaia atua em conjunto com a
Polícia Federal brasileira para identificar o bando. A principal suspeita é que
o crime tenha sido cometido por membros da facção criminosa PCC, que também
estaria por trás dos crimes realizados no Brasil.
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DOL
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