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sábado, 1 de julho de 2017

Alerta – Grilagem e desmatamento no Marupá podem criar conflitos e violência

Árvores centenárias estão sendo derrubadas pelo proprietário da Fazenda Império


É por essas e outras que o Pará é um Estado que figura tristemente nas estatísticas de maior índice de mortes em conflitos agrários e agressor da natureza. Mas com um detalhe, quem coloca o Pará nessa situação são algumas pessoas, que vindas de outros estados encontram aqui todas as facilidades de leis frouxas e políticas inócuas que reprimam esse tipo de coisa.

Se a Semma, ICMBIO e Ibama continuarem fazendo ouvidos de mercadores para os moradores da Comunidade do Marupá, que é uma região garimpeira, poderá explodir um barril de pólvora social por aquelas bandas. Chegaram à redação do Impacto graves denúncias de grilagem e desmatamento de terras. Os comunitários denunciam que já na divisa da Comunidade distante cerca de 5 km, foi aberto um ramal no meio da mata sem qualquer respeito à Legislação Ambiental, sem que a comunidade tenha sido consultada, ocasionando um desastroso desmatamento, como consequência dessa desastrada abertura.
A Comunidade que há mais de cinqüenta anos convive ali em paz, teme um iminente conflito violento agrário/social, já que os moradores não aceitam a agressão ambiental, desmatamento e exploração de madeira clandestina, com a onda de grilagem de terras que ali vem ocorrendo abertamente, sem que os culpados sejam punidos. De acordo com as denúncias que chegaram até nós, quem está promovendo a agressão ambiental desmedida é o proprietário da Fazenda Império, que se fez ali sob o império da impunidade destruindo as matas sem qualquer cerimônia.
Os moradores da Comunidade do Marupá, em nome do Conselho Comunitário do Marupá (Comunidade Santo Antônio), denunciam que os grileiros invasores de terras oriundos do sul do País, alguns do Rio Grande do Sul, causadores da tragédia ambiental, já derrubaram de acordo com denúncias, cerca de 11 alqueires de floresta de forma indiscriminada. E o mais grave ainda é que os invasores tomaram a dívida da comunidade e ali colocaram uma vistosa placa com o nome Fazenda Império. Como eles vêm agindo a bel prazer e ao arrepio das leis, o medo é que os imperadores continuem em sua sanha gananciosa de destruição da floresta e com isso gerar focos de violência, já que o clima por lá já anda tenso.
A Comunidade aguarda um posicionamento dos órgãos ambientais, pois no dia 04 de junho deste ano já protocolaram a denúncia na Unidade Especial Avançada do ICMBIO, para a coordenadora Maressa Girão do Amaral; assim como também para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), diretamente ao secretário Bruno Rolim.
OUTROS ASSUNTOS

CREA NÃO ESTARIA FISCALIZANDO EM ITAITUBA?: Alguns profissionais da área de engenharia em Itaituba estão chiando pelo que consideram omissão do CREA local quanto à parceria de fiscalização na construção ou reforma de prédios em Itaituba. A queixa é que a Prefeitura não estaria agindo na parceria já que o CREA não fiscaliza, mas participa das obras em pauta desde que seja feito tudo com transparência. A representação local do CREA está fazendo ouvido de mercador para o problema? A Prefeitura só leva fiscal do Município quando um fiscal do CREA deveria também estar junto. Afinal, reclamam alguns associados, é para isso que pagam taxas ao Conselho

MAIS UMA PROVA DE DESRESPEITO PARA COM ITAITUBA: Além de deselegante foi no mínimo arrogância o cancelamento de importante reunião para discutir temas relevantes para desenvolvimento de Itaituba. Olavo das Neves se desculpou e informou nova data para a reunião depois que o empresário Fabrício Schuber já tinha distribuído os convites para as entidades. A OAB local indignada repudiou a ação. Talvez por entender que Já tem seus votos garantidos em Itaituba, independentemente de qualquer coisa, o governo do Estado venha agindo dessa maneira vergonhosa para com Itaituba que é uma cidade que tem potencialidade econômica e precisa mudar sua forma de estar mendigando, pedindo esmolas ao Estado.

EMPRESAS CALOTEIRAS CONTINUAM ENROLANDO: Segundo informações, apenas a empresa CARGILL está ajudando os empresários a terem seu dinheiro pago pelas firmas empreiteiras terceirizadas. Enquanto isso, a Hidrovias, a Bunge e outras gigantes no setor portuário estão empurrando com a barriga, dando uma de João sem braço. Já que trouxeram as empreiteiras enroladas tem que se virar para desenrolar o calote. Do total de mais de um milhão de reais do calote, segundo o vereador Peninha, apenas trezentos mil reais teriam sido pagos. Poucas empresas receberam, entre elas a panificadora Pão de Ouro. O empresário Manelão e outros ainda estão no prejuízo. O diretor de Meio Ambiente da SEMMA, Patrick Souza, é quem está intermediando os pagamentos.

17 DE UMA SO TACADA NA SINDICÂNCIA: Informações dão conta que o prefeito Valmir Clímaco mandou 17 agentes de Trânsito na COMTRI, para a sindicância. Motivo: Pela recusa dos agentes em não terem ido para as ruas fiscalizar o trânsito por ocasião do carnaval em fevereiro deste ano. Os agentes teriam se revoltado porque o governo queria que eles fossem às ruas, mas sem direito a horas-extras, na base do O8OO. Os próximos que estão indo para o limbo administrativo são alguns professores que serão rifados em 100 horas aulas. Como os professores(as) estão abarrotados de dinheiro, estão todos ricos, também devem perder parte dos seus salários??? Qual será a próxima categoria a ter seu salário reduzido. Façam suas apostas, Camarão que muito dorme a onda leva. A Política financeira do BB (Bom e Barato) também existe.

MINHA CASA, MINHAS CONFUSÕES: Denúncias existiram muitas, mas nenhuma sequer apurada e seus envolvidos punidos. Por exemplo, parentes beneficiados nos cadastros, casas vendidas, alugadas, outras servindo de motel. A Caixa Econômica empurra para a Prefeitura e a Prefeitura empurra para a Caixa. A Justiça não se manifesta. Mas para muita gente se fosse feita uma fiscalização severa, séria, muita gente fina aqui poderia ir pra cadeia, tamanha as denúncias de sacanagens oriundas no cadastro.



Por: Nazareno Santos
Fonte: RG 15/O Impacto

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