Árvores centenárias estão sendo derrubadas pelo
proprietário da Fazenda Império
É por essas e outras que o Pará
é um Estado que figura tristemente nas estatísticas de maior índice de mortes
em conflitos agrários e agressor da natureza. Mas com um detalhe, quem coloca o
Pará nessa situação são algumas pessoas, que vindas de outros estados encontram
aqui todas as facilidades de leis frouxas e políticas inócuas que reprimam esse
tipo de coisa.
Se a Semma, ICMBIO e Ibama
continuarem fazendo ouvidos de mercadores para os moradores da Comunidade do
Marupá, que é uma região garimpeira, poderá explodir um barril de pólvora
social por aquelas bandas. Chegaram à redação do Impacto graves denúncias de
grilagem e desmatamento de terras. Os comunitários denunciam que já na divisa
da Comunidade distante cerca de 5 km, foi aberto um ramal no meio da mata sem
qualquer respeito à Legislação Ambiental, sem que a comunidade tenha sido
consultada, ocasionando um desastroso desmatamento, como consequência dessa
desastrada abertura.
A Comunidade que há mais de
cinqüenta anos convive ali em paz, teme um iminente conflito violento
agrário/social, já que os moradores não aceitam a agressão ambiental,
desmatamento e exploração de madeira clandestina, com a onda de grilagem de
terras que ali vem ocorrendo abertamente, sem que os culpados sejam punidos. De
acordo com as denúncias que chegaram até nós, quem está promovendo a agressão
ambiental desmedida é o proprietário da Fazenda Império, que se fez ali sob o
império da impunidade destruindo as matas sem qualquer cerimônia.
Os moradores da Comunidade do
Marupá, em nome do Conselho Comunitário do Marupá (Comunidade Santo Antônio),
denunciam que os grileiros invasores de terras oriundos do sul do País, alguns
do Rio Grande do Sul, causadores da tragédia ambiental, já derrubaram de acordo
com denúncias, cerca de 11 alqueires de floresta de forma indiscriminada. E o
mais grave ainda é que os invasores tomaram a dívida da comunidade e ali
colocaram uma vistosa placa com o nome Fazenda Império. Como eles vêm agindo a
bel prazer e ao arrepio das leis, o medo é que os imperadores continuem em sua
sanha gananciosa de destruição da floresta e com isso gerar focos de violência,
já que o clima por lá já anda tenso.
A Comunidade aguarda um
posicionamento dos órgãos ambientais, pois no dia 04 de junho deste ano já
protocolaram a denúncia na Unidade Especial Avançada do ICMBIO, para a
coordenadora Maressa Girão do Amaral; assim como também para a Secretaria
Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), diretamente ao secretário Bruno Rolim.
OUTROS ASSUNTOS
CREA NÃO ESTARIA FISCALIZANDO EM ITAITUBA?: Alguns profissionais da área de engenharia
em Itaituba estão chiando pelo que consideram omissão do CREA local quanto à
parceria de fiscalização na construção ou reforma de prédios em Itaituba. A
queixa é que a Prefeitura não estaria agindo na parceria já que o CREA não
fiscaliza, mas participa das obras em pauta desde que seja feito tudo com
transparência. A representação local do CREA está fazendo ouvido de mercador
para o problema? A Prefeitura só leva fiscal do Município quando um fiscal do
CREA deveria também estar junto. Afinal, reclamam alguns associados, é para
isso que pagam taxas ao Conselho
MAIS UMA PROVA DE DESRESPEITO PARA COM ITAITUBA: Além de deselegante foi no mínimo arrogância
o cancelamento de importante reunião para discutir temas relevantes para
desenvolvimento de Itaituba. Olavo das Neves se desculpou e informou nova
data para a reunião depois que o empresário Fabrício Schuber já tinha
distribuído os convites para as entidades. A OAB local indignada repudiou a
ação. Talvez por entender que Já tem seus votos garantidos em Itaituba,
independentemente de qualquer coisa, o governo do Estado venha agindo dessa
maneira vergonhosa para com Itaituba que é uma cidade que tem potencialidade
econômica e precisa mudar sua forma de estar mendigando, pedindo esmolas ao
Estado.
EMPRESAS CALOTEIRAS CONTINUAM ENROLANDO: Segundo informações, apenas a empresa
CARGILL está ajudando os empresários a terem seu dinheiro pago pelas firmas
empreiteiras terceirizadas. Enquanto isso, a Hidrovias, a Bunge e outras
gigantes no setor portuário estão empurrando com a barriga, dando uma de João
sem braço. Já que trouxeram as empreiteiras enroladas tem que se virar para
desenrolar o calote. Do total de mais de um milhão de reais do calote, segundo
o vereador Peninha, apenas trezentos mil reais teriam sido pagos. Poucas
empresas receberam, entre elas a panificadora Pão de Ouro. O empresário
Manelão e outros ainda estão no prejuízo. O diretor de Meio Ambiente da SEMMA,
Patrick Souza, é quem está intermediando os pagamentos.
17 DE UMA SO TACADA NA SINDICÂNCIA:
Informações dão conta que o prefeito Valmir Clímaco mandou 17 agentes de
Trânsito na COMTRI, para a sindicância. Motivo: Pela recusa dos agentes em
não terem ido para as ruas fiscalizar o trânsito por ocasião do carnaval em
fevereiro deste ano. Os agentes teriam se revoltado porque o governo queria que
eles fossem às ruas, mas sem direito a horas-extras, na base do O8OO. Os
próximos que estão indo para o limbo administrativo são alguns professores que
serão rifados em 100 horas aulas. Como os professores(as) estão abarrotados de
dinheiro, estão todos ricos, também devem perder parte dos seus salários???
Qual será a próxima categoria a ter seu salário reduzido. Façam suas apostas,
Camarão que muito dorme a onda leva. A Política financeira do BB (Bom e
Barato) também existe.
MINHA CASA, MINHAS CONFUSÕES: Denúncias existiram muitas, mas nenhuma
sequer apurada e seus envolvidos punidos. Por exemplo, parentes beneficiados
nos cadastros, casas vendidas, alugadas, outras servindo de motel. A Caixa
Econômica empurra para a Prefeitura e a Prefeitura empurra para a Caixa. A
Justiça não se manifesta. Mas para muita gente se fosse feita uma fiscalização
severa, séria, muita gente fina aqui poderia ir pra cadeia, tamanha as
denúncias de sacanagens oriundas no cadastro.
Por: Nazareno Santos
Fonte: RG 15/O Impacto
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