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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Parentes descobrem 5 códigos em cadernos de jovem que sumiu no Acre

Até então, a família de Bruno Borges só havia identificado quatro tipos diferentes de criptografias

Familiares do jovem Bruno Borges, de 24 anos, desaparecido desde o dia 27 de março, em Rio Branco (AC), já identificou cinco tipos diferentes de criptografias nos escritos deixados nos 14 cadernos deixados pelo estudante de psicologia. Até então, a família só havia descoberto quatro códigos.

"São mais de cinco tipos de criptografias usadas por ele [Bruno], umas bem simples e umas bem mais complexas. As mais simples são as que alguns internautas já decodificaram, são apenas cifras de substituição. Entretanto, tem outras que vão exigir um pouco mais de estudo para serem descriptografadas", disse a irmã mais velha de Bruno, a empresária Gabriela Borges, de 28 anos.
Relembre o caso:
Uma série de fatos inusitados envolvem a história do desaparecimento. De acordo com o G1, jovem mantinha a porta do quarto trancada por cerca de 1 mês. No lugar de móveis, foi encontrada uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), orçada em R$ 7 mil. Outros 14 cadernos foram deixados no local: todos escritos à mão, perfeitamente organizados e criptografados. Alguns dos códigos foram transcritos nas paredes, no teto e no chão do local.
De acordo com a mãe, Bruno Borges disse que estava trabalhando em um projeto pelo qual precisaria de dinheiro. “Ele dizia que era secreto e não dei o dinheiro. Então, ele começou a procurar pessoas que acreditassem nele sem contar o que era o projeto. Ele só me falava que estava escrevendo 14 livros que iriam mudar a humanidade de uma forma boa. Ele me pediu um ano sem trabalhar para terminar e eu, orientada por um médico, deixei”, contou.
O delegado Fabrizzio Sobreira, responsável pelas investigações, contou que amigos de Bruno ajudaram o estudante e fizeram um pacto secreto, para que o objetivo do projeto não fosse revelado.
"Pelo que entendemos na investigação, existia entre eles [amigos] um pacto de não revelar o projeto. Então, não podemos forçar as pessoas que passam pela delegacia a falarem aquilo que não querem, mesmo sob pena de cometer crime de falso testemunho. Eles não são obrigados a expor o pacto que possivelmente existiu", contou.


Notícias ao Minuto

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