Algumas
imagens estão sendo compartilhadas em grupo de WhatsApp
Imagem Ilustrativa |
O vídeo e as fotos de uma garota de 18 anos fazendo sexo com
vários homens em Vilhena, Rondônia, já foi parar na polícia, que investiga sigilosamente o
caso. O material tem sido compartilhado em grupos de WhatsApp, onde a identidade
da moça, bem como seu local de trabalho, são informados. O perfil dela no
Facebook também acompanha as imagens disseminadas virtualmente. O ato de
divulgar as filmagens já constitui crime, mas a coisa é ainda pior, do ponto de
vista jurídico-policial.
Embora nenhuma autoridade se manifeste sobre a investigação, o
FOLHA DO SUL ON LINE recebeu informações de que a garota, na verdade, pode ter
sido vítima de violência. Ela teria sido dopada com drogas sintéticas antes de
participar da sessão de sexo grupal.
Acontece que este não é um caso isolado na cidade. Vídeos de
“surubas”, incluindo menores de idade, já estão em poder da polícia. A suspeita
é que as garotas que participam das orgias tenham sido drogadas (umas sabendo,
outras sem ter ciência) durante festas.
O testemunho de uma jovem, colhido pela reportagem, ajuda a
entender o que acontece em algumas baladas locais: durante um evento, um rapaz
mandou a garota abrir a boca e jogou dentro uma substância, que ela acabou
engolindo. Resultado: no dia seguinte, a mulher não se lembrava de nada que
havia feito após a abordagem.
Nas imagens que estão sendo analisadas pelas polícias, moças e
rapazes livram-se das roupas, enquanto alguém filma a cena, e partem para as
relações sexuais em grupo.
Tanto no caso do vídeo vazado, em que a moça transa dentro de um
carro, quanto nos que mostram outras relações, uma coisa chama a atenção:
poucos usam preservativos.
Por se tratar de assunto sensível, sigiloso e constrangedor,
poucas informações sobre as investigações são obtidas. O que se sabe é que,
segundo um policial, têm sido cada vez numerosas as denúncias de estupros
coletivos na cidade.
Folha do Sul
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